Capitulo 1


 Ele era um amigo, era um irmão para mim, mas o mal o dominou e eu fiz o necessário para acabar logo.

King malgois III

30 Anos antes

Dois jovens de cerca dos seus 17 anos estavam à beira do mar na ponta de um pequeno porto apreciando a vista para o mar enquanto debatiam seus futuros.

- É Ferbarus, em poucos meses essa vida que podemos viver acabará e eu serei rei.

- ra, ra, ra. - Seu amigo riu pela vontade de Ferbarus, sabendo que tal missão é uma coisa difícil a se lidar. - Muitas vezes penso que, em vez de tanta responsabilidade que isso me trará, seria melhor manter essa simples vida aqui. - Ao fim de suas palavras soltou um pequeno suspiro.

- E você Ferbarus quando isso acabar, o que pretende fazer daqui para frente?

- Majestade, sinceramente eu não sei, talvez virar um pequeno comerciante ou algo assim. Minha família me indicou para ser um bibliotecário de um velho rapaz, provavelmente vou aceitar, pois será melhor do que virar um velho bêbado caindo aqui nas ruas de Thalisse.

- Já disse mil vezes Ferbarus, pode me chamar apenas de Malgois, somos amigos.

- Tá bom, Malgois.

Os dois se levantaram do ponta do pequeno píer e se abraçaram.

Após 5 meses do encontro dos dois companheiros 3 badaladas de um sino tocam as 10 horas, era uma manhã tranquila e aquelas três badaladas significavam uma coisa que fez a cidade inteira tremer e cair em prantos.

o rei que estava doente a algum tempo dá suas últimas palavras aos seus súditos como honra por terem o seguido tão fielmente e ordena que chamem seu filho imediatamente.

Em desespero o seu filho Malgois empurra a porta e vai ao lado da cama de seu pai e se ajoelha para segurar a sua mão como respeito ao patrono do reino e da sua casa.

- Meu pai, persista meu pai.

As lagrimas escorriam de seus olhos e o desespero cobria ainda mais a sua aura vendo seu pai definhar ali tendo que fazer muito esforço para dizer simples palavras.

- Filho, meu único herdeiro, minha maior conquista.

As palavras rasgavam sua garganta e uma dor incontrolável queimavam em cada palavra, mas poder não ter o último momento ao lado do seu filho era a pior dor que podia suportar. Então assim continuou.

- Filho, há muito tempo perdemos sua mãe, foi uma dor imensa para muitos e também para nós, talvez hoje possa reencontra-la e saber se ainda me ama. - Soltou uma risada neste momento. Mas nesse momento espero que encontre forças para continuar nossa história e nosso sangue, pois nossa vontade deve continuar, hoje você se tornará o rei e que se torne um dos maiores reis que a história do mundo. Hoje você será o senhor e todos viverão pelo seu nome.

Aquelas palavras faziam que as lagrimas escorriam sobre suas bochechas e a pouca foça que mantinha no aperto da mão se esvaiu sob o ar e aos poucos soltou a mão de seu filho e percebeu que aquele momento mais triste chegou. Gritos rápidos e aos prantos vieram de sua garganta.

- Pai, paaaiii, acorda pai, não me deixe.

Os fieis do rei, pegaram o jovem garoto e o retiraram da sala e o levaram para seu quarto e sentado na sua cama após alguns minutos da tragedia ainda em choque pelo acontecido outros súditos fieis entram na sala e um deles segurava uma almofada que possuía uma coroa, coberta por alguns diamantes negros e detalhes em fios de ouro branco.

- Desculpe interromper suas lamentações, mas agora o trono está vazio e o senhor é o novo rei, o nosso rei. - No termino de suas palavras ele se ajoelhou e reverenciou, estendeu a almofada e lhe deu a coroa. - Vida eterna ao o nosso rei, vida eterna a Malgois III.

Um eco eclodiu pela sala vindo de um alto grito com determinação das palavras vindas dos outros suditos.

- Vida eterna a Malgois III.

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