XXXII - Um tempo no palácio do tio Yudi

Chegamos no palácio do tio Yudi. Os quatro guardas estão perto de nós. Espero conseguir voltar ao castelo em breve. Teremos que ficar aqui por um tempo.

- Fiquem a vontade. - Tio Yudi diz. - Vou pedir para preparem um chá.

- Eu vou tomar um banho imediatamente. - Prima Sophia diz.

- Com licença também irei me retirar. - A esposa de tio Yudi diz.

Os três saem daqui.

- Alguma notícia de Raabe? - Pergunto preocupada.

- Ainda não, alteza. - Um dos guardas do tio Yudi diz perto dá porta grande por onde entramos. Ele diz: - Mas, ela já devia está aqui no palácio do seu tio.

- Com licença. - Vitória diz.

Vitória sai daqui e Pedro diz:

- Com licença. Vou pedir aos meus guardas para me informarem se sabem de Raabe Johnson. Pelo visto esses guardas perto dá porta não sabem. Com licença.

- Obrigada, primo. - Eu digo.

Eu dou um beijo na bochecha do meu querido primo Pedro e ele sai daqui.

- É melhor eu ir para minha casa. - Filipe diz.

- Não! - Samantha diz.

- Sinto muito senhor Filipe Matias. - Um dos meus guardas diz. Ele diz: - Mas, todos sabem que está namorando com a princesa Samantha Johnson. Os piratas podem tentar fazer algo com o senhor. É melhor ficar aqui por um tempo. Quando a rainha aparecer iremos ver o que devemos fazer.

- Está bem. - Filipe diz. Ele olha para minha irmã e diz: - Sam, podemos conversar?

- É claro. - Samantha diz segurando a mão dele. Ela diz: - Venha comigo.

Os dois saem daqui.

Sara e Elliot aparecem entrando no palácio junto com dois guardas do meu castelo.

Que bom que estão vivos!

Sara diz:

- Doralice!

Ela me abraça.

Fico surpresa!

Estamos em paz, mas, não ficamos nos abraçando.

Lentamente e constrangida eu a abraço de volta.

Eu digo:

- Que bom que está viva, Sara. Não te odeio ao ponto de desejar sua morte.

- E com certeza nem me odeia mais. - Ela diz parando de me abraçar. Ela sorrir e diz: - Já estamos em paz, querida, respeitando nossas diferenças.

- Eu ainda acho estranho a sua mudança. - Eu digo séria desconfiada. Eu digo: - Mas, eu sei que não deseja o meu mau.

- Obrigada. - Sara diz parando de sorrir. 

- Onde posso falar com a rainha Raabe Johnson? - Elliot pergunta.

- Ainda não a vimos. - Eu respondo tentando não me desesperar.

- Meu amor, acho que vou me retirar. - Josué diz me olhando. Ele diz: - Descansar um pouco.

- Faça isso, querido. - Eu digo.  

- Assim que a rainha Raabe Johnson aparecer me avise, por favor. - Josué diz.

- Claro. - Eu digo. 

Josué me dá um beijo na testa.

Josué ia sair quando um guarda do meu castelo entra no palácio do tio Yudi e esse guarda, diz:

- Rainha Raabe Johnson foi sequestrada!

- O quê? - Eu e Sara dissemos surpresas.

O guarda C entra no palácio e diz:

- Isso mesmo. Eu estava com a rainha e a senhorita Elizabeth Davis. Os piratas invadiram a carruagem e levaram a rainha. Até colocaram remédios em nossas águas para todos desmaiarem. Quando eu acordei, infelizmente a rainha já não estava mais na floresta.

- Minha nossa! - Sara diz.

Meu coração dispara.
Fecho minhas mãos com raiva. 

- Vai ter consequências com o senhor! - Elliot diz se aproximando do guarda C. Elliot diz: - Devia proteger a rainha!

- Com todo respeito senhor Elliot. - Josué diz se aproximando de Elliot. Eles ficam parados um ao lado do outro. Josué diz: - Mas, eu sou prova viva que isso não é fácil. Proteger a rainha se tornou cada vez mais difícil, agora ela está cheia de inimigos. 

- MAS, É O DEVER DOS GUARDAS! - Digo em voz alta me aproximando de Josué. Em voz alta, eu digo: - ELA ESTÁ COM OS PIRATAS NOVAMENTE! ELA PODE MORRER!

- Eu sinto muito, princesa. - O guardas C diz parado em minha frente e eu fico parada ao lado de Josué. O guarda C diz: - Eu tentei salvar a rainha. Até me machucaram e eu fiquei fraco por causa do remédio.

Guarda C levanta um pouco a calça e me mostra a perna ferida. Parece facada.

Eu digo:

- Eu preciso respirar.

Eu subo a única escada que vai direto e depois vira ao lado subindo mais escadas.
Saio da escada e ando pelo corredor.

Eu preciso salvar a minha irmã!

Eu entro em um quarto e olho para dois guardas perto dá porta e dois guardas perto dá única janela grande.

Eu preciso de uma espada! Não posso demorar, tenho que chegar a tempo no navio dos piratas!

Ando nervosa pelo quarto para um lado e para o outro com as mãos na minha cintura. Fico olhando para os guardas e também para o chão. 

Como vou enganar os guardas?

Vejo um baú grande perto dá cama de casal e tenho uma ideia.

Eu me abaixo segurando o baú e digo:

- Algum guarda me ajude!

Um dos guardas perto dá única janela grande se aproxima de mim e segura o baú.
Eu olho a espada presa nas costas dele e seguro a espada.
Ele me olha e tenta pegar a espada, mas, eu levanto rapidamente e deixo minha perna atrás dá perna dele dando uma rasteira e ele cai no chão.

Eu pego a espada dele e aponto para ele.
O outro guarda perto dá janela grande aponta outra espada para mim.

Os dois guardas perto dá porta aberta apontam as espadas para o guarda que apontou a espada para mim. Esses dois guardas se aproximam do outro guarda que está perto dá janela. 
Todos ficamos parados. 

- Vai mesmo matar uma princesa real? - Digo brincando e não aponto a espada pra ele, continuo com a espada apontada para o guarda que eu derrubei. 

- O que está fazendo, senhorita? - O guarda pergunta ainda com a espada apontada para mim.

- Tentando salvar a minha irmã mais velha. - Respondo. - Já que vocês guardas não conseguem.

Olho rápido os outros guardas e então volto a olhar para o guarda que me desafia.

Ele diz:

- A rainha jamais permitiria isso.

- A rainha não está aqui agora para decidir o que fazer. - Eu digo decidida. - Ela precisa dá minha ajuda e se não quiser ir para a masmorra é melhor me ajudar. Virá comigo.

- Como farei isso? - Ele diz sem abaixar a espada. Ele diz: - Se virem eu te acompanhando aí sim irão me mandar pra masmorra.

- É só fingir que eu não roubei nenhuma espada! - Eu digo e olho sorrindo para o outro guarda que derrubei no chão e peguei a espada dele. Ele abaixa a cabeça. Eu olho para o guarda com a espada em minha direção e digo: - Não temos muito tempo. - Paro de sorrir e digo: - Eu preciso de uma carruagem e de uma roupa que tenha proteção no corpo e na cabeça. As roupas que os guardas de fora do palácio usam. Não essa que o senhor está usando. Quero também o capacete.

- E se algo acontecer com a senhorita? - Ele pergunta e ainda não larga a maldita espada.

- Nunca irão saber quem me ajudou. - Respondo sincera e tento manter a calma. Eu digo: - Eu prometo. E o senhor não tem muita escolha, ou me escuta, ou será demitido. - Eu olho para os guardas que me defendem e digo: - Ou pior, será morto pelos guardas. 

Eu olho para o guarda que está contra mim e ele respira fundo e abaixa a espada.

Eu sorrio.

Esse guarda sai do quarto e vejo Josué entrando no quarto.
Meu coração dispara de surpresa e eu paro de sorrir. 

Josué ver a espada em minha mão e diz:

- O que está acontecendo aqui?

Eu olho para o guarda que ainda está no chão e ele levanta rapidamente e eu olho para Josué.

O que eu digo?

Vejo os outros dois guardas que me defenderam abaixando as espadas e saindo do quarto e ficando perto dá porta aberta.

Eu olho novamente para Josué. Tenho uma ideia!

Eu entrego a espada ao guarda que derrubei e olho para Josué.

Eu digo:

- Oi meu amor... - Fico me aproximando dele e digo: - Eu estava treinando com o guarda. Assim eu fico mais calma.

- Há... - Josué diz desconfiado me olhando e depois olha para o guarda dentro do quarto. O guarda volta a ficar perto dá janela. Josué me olha e diz: - Já que sua irmã permitiu tudo bem. Você está bem?

- Sim. - Eu digo e olho as espadas nas mãos dos outros guardas perto dá porta que já guardaram as espadas. Eu forço um sorriso e digo: - Treinar com uma espada já me deixa tranquila.

- Devia ser ao contrário. - Josué diz sério e eu olho para ele, aos poucos eu paro de sorrir. Realmente não consigo sorrir preocupada com Raabe. Josué pergunta: - Iremos ficar nesse quarto?

- Sim. - Respondo aliviada. - Se você quiser. Eu vou tomar um banho... - Olho ao redor do quarto e digo: - Pode me trazer algo pra comer? Por favor. Peça a alguma criada. - Eu olho para Josué e forço um sorrio. Eu digo: - Comida também você já sabe que me acalma.

Josué sorrir e percebo que ele forçou o sorriso. Ele diz:

- Eu vou pedir para prepararem comida pra mim também.

Eu dou um beijo nos lábios dele e depois olho para o chão preocupada parando de sorrir. Então olho para a única janela grande.

Minha voz ficou calma demais, só acontece isso quando tento enganar alguém, quando estou mentindo e Josué sabe disso. 
Ele não pode desconfiar de nada. 

Josué sai do quarto e eu respiro fundo.

Ele conhece meu sorriso e meu olhar, então tentei disfarçar não encarando muito ele e espero que ele não tenha percebido minha voz calma. 
Também o conheço, ele está desconfiado de alguma coisa. Mas, não deve fazer ideia do quê
Não queria mentir, mas, Josué ia acabar discutindo comigo e eu não tenho muito tempo.

- Espada. - Digo esticando meu braço na direção do guarda que eu tinha derrubado.

O guarda se aproxima de mim e eu olho para ele. Ele me devolve a espada.

Eu vou te encontrar minha irmã!

1733 palavras

Hello Pessoas... Perdi a conta quantas vezes li esse capítulo para saber se está tudo certo kkkk. Vida de escritor é isso e claro que Deus me ajuda!
A princesa guerreira Doralice está em ação! Será que ela vai conseguir ajudar a rainha Raabe? Uma pena que Dora está mentindo para Josué. Isso não é nada bom...


Até a próxima se Deus quiser! Meu coração está na mão, falta pouco para o final desse livro! Bejuuus de luz <3 

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