Chegamos no palácio do tio Yudi. Os quatro guardas estão perto de nós. Espero conseguir voltar ao castelo em breve. Teremos que ficar aqui por um tempo.
- Fiquem a vontade. - Tio Yudi diz. - Vou pedir para preparem um chá.
- Eu vou tomar um banho imediatamente. - Prima Sophia diz.
- Com licença também irei me retirar. - A esposa de tio Yudi diz.
Os três saem daqui.
- Alguma notícia de Raabe? - Pergunto preocupada.
- Ainda não, alteza. - Um dos guardas do tio Yudi diz perto dá porta grande por onde entramos. Ele diz: - Mas, ela já devia está aqui no palácio do seu tio.
- Com licença. - Vitória diz.
Vitória sai daqui e Pedro diz:
- Com licença. Vou pedir aos meus guardas para me informarem se sabem de Raabe Johnson. Pelo visto esses guardas perto dá porta não sabem. Com licença.
- Obrigada, primo. - Eu digo.
Eu dou um beijo na bochecha do meu querido primo Pedro e ele sai daqui.
- É melhor eu ir para minha casa. - Filipe diz.
- Não! - Samantha diz.
- Sinto muito senhor Filipe Matias. - Um dos meus guardas diz. Ele diz: - Mas, todos sabem que está namorando com a princesa Samantha Johnson. Os piratas podem tentar fazer algo com o senhor. É melhor ficar aqui por um tempo. Quando a rainha aparecer iremos ver o que devemos fazer.
- Está bem. - Filipe diz. Ele olha para minha irmã e diz: - Sam, podemos conversar?
- É claro. - Samantha diz segurando a mão dele. Ela diz: - Venha comigo.
Os dois saem daqui.
Sara e Elliot aparecem entrando no palácio junto com dois guardas do meu castelo.
Que bom que estão vivos!
Sara diz:
- Doralice!
Ela me abraça.
Fico surpresa!
Estamos em paz, mas, não ficamos nos abraçando.
Lentamente e constrangida eu a abraço de volta.
Eu digo:
- Que bom que está viva, Sara. Não te odeio ao ponto de desejar sua morte.
- E com certeza nem me odeia mais. - Ela diz parando de me abraçar. Ela sorrir e diz: - Já estamos em paz, querida, respeitando nossas diferenças.
- Eu ainda acho estranho a sua mudança. - Eu digo séria desconfiada. Eu digo: - Mas, eu sei que não deseja o meu mau.
- Obrigada. - Sara diz parando de sorrir.
- Onde posso falar com a rainha Raabe Johnson? - Elliot pergunta.
- Ainda não a vimos. - Eu respondo tentando não me desesperar.
- Meu amor, acho que vou me retirar. - Josué diz me olhando. Ele diz: - Descansar um pouco.
- Faça isso, querido. - Eu digo.
- Assim que a rainha Raabe Johnson aparecer me avise, por favor. - Josué diz.
- Claro. - Eu digo.
Josué me dá um beijo na testa.
Josué ia sair quando um guarda do meu castelo entra no palácio do tio Yudi e esse guarda, diz:
- Rainha Raabe Johnson foi sequestrada!
- O quê? - Eu e Sara dissemos surpresas.
O guarda C entra no palácio e diz:
- Isso mesmo. Eu estava com a rainha e a senhorita Elizabeth Davis. Os piratas invadiram a carruagem e levaram a rainha. Até colocaram remédios em nossas águas para todos desmaiarem. Quando eu acordei, infelizmente a rainha já não estava mais na floresta.
- Minha nossa! - Sara diz.
Meu coração dispara.
Fecho minhas mãos com raiva.
- Vai ter consequências com o senhor! - Elliot diz se aproximando do guarda C. Elliot diz: - Devia proteger a rainha!
- Com todo respeito senhor Elliot. - Josué diz se aproximando de Elliot. Eles ficam parados um ao lado do outro. Josué diz: - Mas, eu sou prova viva que isso não é fácil. Proteger a rainha se tornou cada vez mais difícil, agora ela está cheia de inimigos.
- MAS, É O DEVER DOS GUARDAS! - Digo em voz alta me aproximando de Josué. Em voz alta, eu digo: - ELA ESTÁ COM OS PIRATAS NOVAMENTE! ELA PODE MORRER!
- Eu sinto muito, princesa. - O guardas C diz parado em minha frente e eu fico parada ao lado de Josué. O guarda C diz: - Eu tentei salvar a rainha. Até me machucaram e eu fiquei fraco por causa do remédio.
Guarda C levanta um pouco a calça e me mostra a perna ferida. Parece facada.
Eu digo:
- Eu preciso respirar.
Eu subo a única escada que vai direto e depois vira ao lado subindo mais escadas.
Saio da escada e ando pelo corredor.
Eu preciso salvar a minha irmã!
Eu entro em um quarto e olho para dois guardas perto dá porta e dois guardas perto dá única janela grande.
Eu preciso de uma espada! Não posso demorar, tenho que chegar a tempo no navio dos piratas!
Ando nervosa pelo quarto para um lado e para o outro com as mãos na minha cintura. Fico olhando para os guardas e também para o chão.
Como vou enganar os guardas?
Vejo um baú grande perto dá cama de casal e tenho uma ideia.
Eu me abaixo segurando o baú e digo:
- Algum guarda me ajude!
Um dos guardas perto dá única janela grande se aproxima de mim e segura o baú.
Eu olho a espada presa nas costas dele e seguro a espada.
Ele me olha e tenta pegar a espada, mas, eu levanto rapidamente e deixo minha perna atrás dá perna dele dando uma rasteira e ele cai no chão.
Eu pego a espada dele e aponto para ele.
O outro guarda perto dá janela grande aponta outra espada para mim.
Os dois guardas perto dá porta aberta apontam as espadas para o guarda que apontou a espada para mim. Esses dois guardas se aproximam do outro guarda que está perto dá janela.
Todos ficamos parados.
- Vai mesmo matar uma princesa real? - Digo brincando e não aponto a espada pra ele, continuo com a espada apontada para o guarda que eu derrubei.
- O que está fazendo, senhorita? - O guarda pergunta ainda com a espada apontada para mim.
- Tentando salvar a minha irmã mais velha. - Respondo. - Já que vocês guardas não conseguem.
Olho rápido os outros guardas e então volto a olhar para o guarda que me desafia.
Ele diz:
- A rainha jamais permitiria isso.
- A rainha não está aqui agora para decidir o que fazer. - Eu digo decidida. - Ela precisa dá minha ajuda e se não quiser ir para a masmorra é melhor me ajudar. Virá comigo.
- Como farei isso? - Ele diz sem abaixar a espada. Ele diz: - Se virem eu te acompanhando aí sim irão me mandar pra masmorra.
- É só fingir que eu não roubei nenhuma espada! - Eu digo e olho sorrindo para o outro guarda que derrubei no chão e peguei a espada dele. Ele abaixa a cabeça. Eu olho para o guarda com a espada em minha direção e digo: - Não temos muito tempo. - Paro de sorrir e digo: - Eu preciso de uma carruagem e de uma roupa que tenha proteção no corpo e na cabeça. As roupas que os guardas de fora do palácio usam. Não essa que o senhor está usando. Quero também o capacete.
- E se algo acontecer com a senhorita? - Ele pergunta e ainda não larga a maldita espada.
- Nunca irão saber quem me ajudou. - Respondo sincera e tento manter a calma. Eu digo: - Eu prometo. E o senhor não tem muita escolha, ou me escuta, ou será demitido. - Eu olho para os guardas que me defendem e digo: - Ou pior, será morto pelos guardas.
Eu olho para o guarda que está contra mim e ele respira fundo e abaixa a espada.
Eu sorrio.
Esse guarda sai do quarto e vejo Josué entrando no quarto.
Meu coração dispara de surpresa e eu paro de sorrir.
Josué ver a espada em minha mão e diz:
- O que está acontecendo aqui?
Eu olho para o guarda que ainda está no chão e ele levanta rapidamente e eu olho para Josué.
O que eu digo?
Vejo os outros dois guardas que me defenderam abaixando as espadas e saindo do quarto e ficando perto dá porta aberta.
Eu olho novamente para Josué. Tenho uma ideia!
Eu entrego a espada ao guarda que derrubei e olho para Josué.
Eu digo:
- Oi meu amor... - Fico me aproximando dele e digo: - Eu estava treinando com o guarda. Assim eu fico mais calma.
- Há... - Josué diz desconfiado me olhando e depois olha para o guarda dentro do quarto. O guarda volta a ficar perto dá janela. Josué me olha e diz: - Já que sua irmã permitiu tudo bem. Você está bem?
- Sim. - Eu digo e olho as espadas nas mãos dos outros guardas perto dá porta que já guardaram as espadas. Eu forço um sorriso e digo: - Treinar com uma espada já me deixa tranquila.
- Devia ser ao contrário. - Josué diz sério e eu olho para ele, aos poucos eu paro de sorrir. Realmente não consigo sorrir preocupada com Raabe. Josué pergunta: - Iremos ficar nesse quarto?
- Sim. - Respondo aliviada. - Se você quiser. Eu vou tomar um banho... - Olho ao redor do quarto e digo: - Pode me trazer algo pra comer? Por favor. Peça a alguma criada. - Eu olho para Josué e forço um sorrio. Eu digo: - Comida também você já sabe que me acalma.
Josué sorrir e percebo que ele forçou o sorriso. Ele diz:
- Eu vou pedir para prepararem comida pra mim também.
Eu dou um beijo nos lábios dele e depois olho para o chão preocupada parando de sorrir. Então olho para a única janela grande.
Minha voz ficou calma demais, só acontece isso quando tento enganar alguém, quando estou mentindo e Josué sabe disso.
Ele não pode desconfiar de nada.
Josué sai do quarto e eu respiro fundo.
Ele conhece meu sorriso e meu olhar, então tentei disfarçar não encarando muito ele e espero que ele não tenha percebido minha voz calma.
Também o conheço, ele está desconfiado de alguma coisa. Mas, não deve fazer ideia do quê
Não queria mentir, mas, Josué ia acabar discutindo comigo e eu não tenho muito tempo.
- Espada. - Digo esticando meu braço na direção do guarda que eu tinha derrubado.
O guarda se aproxima de mim e eu olho para ele. Ele me devolve a espada.
Eu vou te encontrar minha irmã!
1733 palavras
Hello Pessoas... Perdi a conta quantas vezes li esse capítulo para saber se está tudo certo kkkk. Vida de escritor é isso e claro que Deus me ajuda!
A princesa guerreira Doralice está em ação! Será que ela vai conseguir ajudar a rainha Raabe? Uma pena que Dora está mentindo para Josué. Isso não é nada bom...
Até a próxima se Deus quiser! Meu coração está na mão, falta pouco para o final desse livro! Bejuuus de luz <3