XXVI - Confusão.

Termino de comer na cozinha do castelo e a criada diz:

- Rainha, tem uma visita para a senhora.

- Obrigada. Quem é? - Pergunto, sorrindo.

- Uma senhora que a rainha conheceu na ilha Gênesis. - A criada responde. - Ela disse que vocês ficaram próximas.

Levanto rapidamente dá cadeira e paro de sorrir, surpresa.

Fico surpresa por senhora Kai vim me visitar! Ela só viria se eu a convidasse. Pois, ela prefere ficar na ilha com a família.
A única coisa que ela gosta dá cidade é que existem vários tipos de pessoas com vários tipos de religiões.
Todos na ilha foram incríveis comigo quando eu fiquei por lá. Eu e Elliot fomos muito bem recebidos.

Olho para Elliot que conversa com minha madrinha Sara.

Senhora Kai e sua família acreditam em Deus, mas, preferem seguir outro deus. Todos dá ilha Gênesis seguem o deusarte.
Fiquei surpresa quando soube, achei que só existia um Deus. E depois que eu li mais a Bíblia descobri que meu Deus não gosta que as pessoas sigam outros deuses. Deuses que não existem. Realmente só existe um Deus, mas, nem todos querem acreditar.

Só que eu e senhora Kai respeitamos nossas diferenças. Fico feliz por ela vim até aqui.

- Peça para levarem ela na sala do chá. - Digo sorrindo. - Estou indo!

A criada se curva e eu paro de sorrir e digo:

- Por favor, já disse que não precisa fazer isso. Só quero que se curtem para O Rei dos reis.

- Desculpe. - A criada diz e se retira.

Eu olho para as pessoas que ainda estão aqui na cozinha.
Tio Yudi, sua esposa, seus filhos e sua nora já saíram dá cozinha.

Eu digo:

- Fiquem a vontade. Preciso me retirar.

- Elliot ainda está aqui, querida. - Minha madrinha diz.

- A gente se fala depois. - Digo séria e me afastando dá mesa. Eu olho para Elliot e me animando, eu digo: - Senhora Kai veio me visitar!

- Senhora Kai? - Elliot diz me olhando, sério e parece surpreso. Ele diz: - Que estranho, ela não gosta dá cidade.

- Eu pensei o mesmo. - Digo parando de sorrir. - Irei ver do que se trata. Com licença.

Príncipe Levi se aproxima de mim e sério, diz:

- Eu vou com a senhorita.

- O quê? Porquê? - Digo confusa.

- Só para conversamos no caminho. - Levi diz sério e olha para Elliot que está conversando com Sara. Levi me olha e diz: - Depois te deixo com essa senhora... Kai.

- Está bem. - Eu digo, séria.

- Obrigado por tudo, rainha. - Filipe diz sorrindo.

- Eu que agradeço por cuidar dá minha irmã, Samantha. - Eu digo sorrindo.

Filipe e Samantha se olham, sorrindo.

Eu e Levi saímos dá cozinha.

Eu paro de sorrir. Nós dois andando pelo corredor... Ele diz:

- O que essa senhora deve querer? E se a filha dela veio junto? Senhorita Kai ainda deve se encontrar com o pirata Jake.

- Ela não veio junto, a criada me avisaria. - Digo olhando para ele. Eu digo: - E o pirata Jake está bem longe dá ilha e dá senhorita Kai. Esqueceu?

- Não sabemos por quanto tempo. Seus guardas precisam achá-lo.

- Jake, não vai mais nos perturbar. - Eu digo olhando para frente e sem preocupação.

- Falando em guardas... - Levi diz. - Porque deixou eles liberarem a bruxa? Ela não é perigosa?

- Ela não vai mais vender as poções.

- Como pode ter certeza? A madame está confiando muito fácil nas pessoas.

- E o senhor desconfiando muito fácil. - Eu digo parando de andar e olhando para ele. Levi para de andar ao meu lado e eu digo: - Eu dei bastante dinheiro para a bruxa não ficar com a desculpa de que não tem dinheiro e por isso vende as poções. E pedi pra ela arranjar emprego também.

- Ela é uma bruxa. - Levi diz, ficando sem paciência. Ele diz: - Pelos livros as bruxas fazem maldade, acha mesmo que dinheiro vai segurá-la? E se ela apareceu os outros bruxos logo não devem mais ter medo de mostrarem os rostos.

- Os guardas estão de olho nela, caso ela volte a vender as poções, eu irei descobrir. E principalmente Deus está no controle de tudo, Levi. Se o senhor tivesse fé entenderia. - Eu digo tentando manter a calma.

- Eu levei isso como ofensa, por favor, não me ofenda. - Levi diz. - Não sou obrigado a seguir seu deus. E mesmo assim estou lendo a bíblia, a viagem com os missionários mexeu muito comigo, a senhora sabe.

- Perdão, não quis ofendê-lo. - Eu digo e respiro fundo olhando para o chão.

Realmente, não devia falar assim. Deus não obriga ninguém a segui-lo.

Eu e Levi andamos subindo as escadas e andamos em alguns corredores e nos aproximamos dá sala que tomo chá com minha família quando nos reunirmos para conversar.

- Por favor, me conte o que essa senhora veio fazer aqui. - Levi diz, paciente.

- Eu conto. - Digo paciente e paramos de andar um ao lado do outro. Eu digo: - Agora fique em paz. E seja legal com o Elliot. Não esqueci dá sua arrogância na cozinha.

- Perdão minha querida rainha... - Levi diz com deboche e se curva. Em pé me olhando, ele diz: - Mas, eu não confio nele e a senhorita mesmo disse que ele foi algumas vezes grosseiro com a senhorita e até teve pesadelos com ele.

- Depois falamos sobre isso! - Digo em voz baixa e olho os guardas perto das portas desse corredor.

Olho para Levi que sorrir e ele diz:

- Só para deixar claro, eu não estou com raiva de Elliot por sentir ciúmes de você. Eu não gosto dele porque ele não é confiável e já te tratou mal.

Levi para de sorrir e eu respiro fundo e séria, eu digo:

- Elliot realmente não foi fácil quando nos conhecemos, mas depois eu confiei nele. Você é meu melhor amigo, príncipe. E eu quero paz entre vocês dois.

Eu dou um beijo na bochecha dele e entro na sala.

Senhora Kai vira-se em minha direção e está com os olhos de lágrimas e com as mãos tremendo segurando um pano.

Fico preocupada.

A criada se aproxima de mim e diz:

- Ela não quer tomar chá, minha rainha, mas, aceitou o pano que ofereci para enxugar as lágrimas.

- Muito obrigada. - Digo. - Pode nos deixar a sós.

A criada sai da sala, mas, tem guardas dentro e fora dá sala.

Senhora Kai se aproxima de mim e com as mãos segura em minhas mãos.

Ela diz:

- Eu não queria atrapalhá-la. Mas, disse que sou bem vinda aqui.

- E continuo dizendo. - Digo preocupada. - O que houve?

- Senhorita Kai desapareceu. Deixou uma carta.

- Minha nossa. - Digo assustada. - O que diz na carta?

- Ela foi atrás do pirata Jake. - Senhora Kai diz com voz de choro.

- Não acredito! - Digo surpresa.

- Ela está completamente maluca! - Senhora Kai diz soltando minha mãos.

- Eu sinto muito. - Digo.

- Ele parece que a enfeitiçou. - Senhora Kai diz de costa para mim. Ela diz: - Mas, ele não é um bruxo.

- Algumas pessoas dizem que o amor é cego. - Eu lembro. - Precisamos deixar nossas mentes agir, antes que o coração faça isso e nos destrua. O coração tem sentimentos bons, mas, as vezes nos prejudica. Então temos que agir com a razão.

- Sim. Ela não pensou direito, deixou o coração guiá-la. - Senhora Kai diz respirando fundo.

- Eu acho que sim. - Digo desanimada.

- Eu vim aqui pra te pedir um favor. - Senhora Kai diz virando em minha direção.

- Eu não sei se vou conseguir ajudar. - Eu digo. - Não posso pedir para meus guardas tentarem impedir a sua filha. Eles podem prender o pirata Jake, que é um criminoso, mas, sua filha não. E sua filha ainda pode querer ser presa com ele do quê ficar longe dele.

- Não vou pedir isso... Eu pedi ao meu deus, lembra dele? deusarte. Pedi várias vezes pra ele trazer minha filha de volta. Pra ela pensar direito e voltar pra ilha, deusarte não me responde. E claro não existe um rosto dele. Me sentir falando sozinha. E na verdade, ele nunca me respondeu. Nunca respondeu ninguém dá ilha Gênesis. Só que eu achei que ele iria ajudar e não ajudou. Então... - Ela chora e diz: - Então, por favor... Peça ao seu Deus. Eu preciso que minha filha volte.

Fico feliz por ela pedir isso.

Meus olhos enchem de lágrimas e acabo sorrindo.

- Fico muito feliz por ouvir a senhora pedir isso. - Confesso. - Por confiar que meu Deus pode ajudar. Mas, como seu deus é das artes, a senhora acha até que ele inspirou meu Deus a fazer o céu e tudo de pintura... Mas, enfim, talvez por isso ele não possa te ajudar com a sua filha, ele cuida das artes como a senhora me disse na ilha.

- Não, disseram que ele ajuda sim com os nossos problemas. Mas, até agora nada! E eu sei que seu Deus existe. Só não sei se posso pedir um favor a ele.

Eu paro de sorrir e lágrimas caem no meu rosto.

Eu digo:

- É claro que pode. Mas, Deus é justo. Ele não vai poder impedir a escolha dá sua filha. Ele pode ajudar dando direções, aconselhando. Mas, ainda assim a decisão é dela. Deus não quer forçar a gente a tomar decisões que não queremos. A mesma coisa que Ele não vai te forçar a seguir Ele e acreditar Nele.

- Minha nossa. Que confusão! - Ela diz com as mãos no rosto. - É claro que não. E é muito legal dá parte Dele agir assim.

- Mas, não custa nada orar pra Deus ajudar de alguma forma. - Digo me aproximando dela e coloco as mãos em seus ombros. Ela tira as mãos do rosto e me olha. Eu digo: - Tenha fé. Sua filha vai enxergar o erro que cometeu. E oração tem poder.

- Obrigada. - Senhora Kai agradece.

Tiro as mãos dos ombros dela e a abraço. Ela me abraça de volta.

Eu digo:

- Eu vou orar também.

Paramos de nos abraçar e ela diz:

- Meu marido ficou zangado. Ele não quis que eu te pedisse isso. Disse que nosso deus vai ficar zangado.

- Eu entendo. - Eu digo. - Mas, é a decisão dá senhora. E acho que fez uma ótima escolha.

- Ainda vou seguir deusarte. Mas, acho que tem coisas que só seu Deus pode fazer.

O guarda abre a porta e diz:

- Com licença, rainha Raabe Johnson. Sua amiga Elizabeth Davis está na porta.

Eu sorrio e com as mãos enxugo as lágrimas do meu rosto.

Pedi para Elizabeth vim me visitar.

Eu digo:

- Só um minuto.

O guarda sai dá sala fechando a porta e senhora Kai diz:

- Eu realmente preciso ir.

Com as mãos seguro nas mãos dela e digo:

- Obrigada por vim. Vou tentar ir lá na sua ilha em breve para saber se senhorita Kai voltou.

- Muito obrigada. - Senhora Kai diz.

Ela me dá um beijo na testa e sai dá sala.

Eu me aproximo dá porta e abro, vejo Elizabeth.

Eu digo:

- Vamos no meu quarto, princesinha Elizabeth Davis!

Elizabeth sorri.

Andamos pelo corredor e eu digo:

- Está de calça e jaqueta. Achei que viria com o vestido que eu te dei, disse que amou. Te dei mais de um.

- Sim, eu amei. - Elizabeth diz. - Mas, está muito frio, a neve se aproxima.

- Verdade, mas, até que me acostumei com o frio do castelo. Agora lá fora realmente está pior.

- Sim, mas, estou ansiosa para ver a neve! Pena que só em finais de ano.

- Tão estranho, não é? Aqui neva todo final de ano e depois fica bastante sol. E chove as vezes.

- Sim, o tempo daqui é confuso. Mas, estou ansiosa para ver a neve como o ano passado.

- Eu também!

- Eu estou bonita com essa roupa? - Elizabeth diz olhando para a calça dela.

- A senhorita é linda de qualquer jeito! - Eu digo colocando meu braço ao redor do pescoço dela. - E também uso calças as vezes. Mas, prefiro vestidos.

- Eu sei. - Ela diz sorridente.

Depois de subir as escadas e andar alguns corredores... Chegamos no meu quarto.

Elizabeth diz:

- Posso ir ao banheiro? Estou apertada!

- Claro! - Digo.

Elizabeth corre até o banheiro.

O guarda abre a porta do quarto e diz:

- Com licença, rainha. Princesa Vitória gostaria de vê-la.

- Agora? - Digo confusa. - Ela estava no café dá manhã com os convidados, então já me viu.

- Sim, mas, agora ela quer falar com a senhora em particular.

Eu olho em direção ao banheiro e digo:

- Está bem.

O guarda sai do quarto.

Já sou de maior, mas, sempre que fui uma princesa me chamavam de senhorita, por ser princesa e jovem. Então quando me tornei rainha, agora eles tem que me chamar de senhora e confesso que ainda não me acostumei. Me acho uma velha quando eles dizem isso, mas, eu sei que é por respeito.
Então minhas irmãs, são chamadas de senhoritas por serem princesas. Mas, quando forem de maior, podem ser chamadas de senhora.
Agora se eu fosse me tornar rainha ainda sendo adolescente, mesmo assim iriam me chamar de senhora, pois, é como chamam as rainhas, ou com outros nomes tipo rainha, majestade e por aí vai.

Eu me aproximo dá porta do banheiro do meu quarto. Eu bato na porta e digo:

- Princesinha.

- Estou saindo. - Elizabeth diz.

Ela abre a porta e passa as mãos molhadas na calça jeans.

Eu digo:

- Pode, por favor, esperar um pouco fora do quarto. Princesa Vitória quer conversar comigo em particular.

- Claro, fiquem a vontade. - Elizabeth diz. - Vou dar uma olhada no castelo e falar com suas irmãs.

- Obrigada. Mas, porque não veio para conhecer o convidado especial?

- Minha mãe precisou de ajuda. Nada demais, mas, só conseguir vim agora para o castelo. Ele ainda está aqui?

- Sim. Um plebeu como a senhorita. Podem ter muito em comum.

- Que ótimo! Vou falar com ele.

Princesa Vitória entra no quarto segurando uma bandeja que tem bule de chá e duas xícaras.

Elizabeth se aproxima dela e se curva e então sai do quarto.

Vitória diz:

- Rainha Raabe.

- Oi, princesa Vitória. - Digo me aproximando dela. - A criada trouxe o chá pra gente?

- Sim. Mas, fiz questão de entregar para a rainha. Podemos conversar?

- Sim.

- Antes, tem como me emprestar aquele livro? Suas irmãs disseram que você não para de comentar sobre essa história cristã.

- Há, é claro que eu te empresto! - Digo animada.

Ela se aproxima dá mesinha retangular com uma gaveta e coloca a bandeja em cima dá mesinha.

Eu subo as escadas que tem no meu quarto e então apareço na sala que fica a biblioteca.
Tem outra biblioteca no castelo, mas, essa é minha biblioteca particular.

Me aproximo das minhas estantes de livro e pego o livro - poderosamente vivo dá autora Juliana Franchini.

Que bom que Vitória quer ler. É realmente maravilhoso!

Então desço as escadas e olho para ela.

Eu digo:

- Aqui está.

- Obrigada. - Ela diz segurando o livro e me dando a xícara com chá.

Ela pega a xícara dela em cima dá mesinha retangular com uma gaveta e diz:

- Eu quero te pedir para conversar com a princesa Doralice. - Princesa Vitória vira em minha direção e diz: - Gostaria muito de ter o anel de volta. Me perdoe por não ter aceitado antes.

- Há. - Digo surpresa sem saber direito o que dizer.

Eu ia tomar o chá quando o guarda abre a porta do meu quarto e diz:

- Com licença rainha Raabe e princesa Vitória. O príncipe Pedro Stevens quer falar com a rainha.

- Quantas visitas estou recebendo hoje! - Digo surpresa e sorrio.

Pedro entra no meu quarto e olha para o guarda.

Pedro diz:

- Me desculpa, mas, não deu pra esperar se Raabe vai me receber ou não... - Pedro vê sua esposa e surpreso, diz: - Vitória?

Princesa Vitória o olhando surpresa, diz:

- Pedro? - Princesa Vitória me olha e depois volta a olhar para o marido e diz: - Estamos tendo uma conversa em particular.

- Sobre o quê? - Pedro diz me deixando surpresa.

Ele não costuma se intrometer na vida particular das pessoas. E ele e a esposa andam estranhos.

- É particular, não ouviu o que eu disse? - Princesa Vitória diz.

- Preciso também falar com minha prima em particular. - Pedro diz.

- Antes deixe terminarmos nosso chá e conversamos. - Vitória diz. - O senhor pode conversar com ela depois.

- Chá? - Pedro diz se aproximando de nós duas. Ele diz: - A senhorita que fez, Vitória?

- Não, a criada fez. - Vitória diz e se aproxima dá mesinha retangular com uma gaveta e coloca a xícara dela em cima dá bandeja. Ela me olha e diz: - Rainha Raabe, pode mandá-lo se retirar?

- Eu...

- Minha nossa. - Pedro diz me interrompendo. - É ela não é?

- O quê? - Vitória diz se aproximando dele.

- Não sou tão lerdo quanto Doralice pensa. - Pedro diz olhando para a esposa. Pedro diz: - Andei te observando, fui atrás dá senhorita com meu cavalo. Se fosse outra pessoa, já teria agido.

- O que está acontecendo? - Digo confusa.

- A gente precisa conversar, Vitória! - Pedro diz tomando a xícara dá minha mão, mas, não tira o olho dá esposa.

- Pedro! - Vitória diz aumentando a voz e segurando na minha xícara, Pedro também segura na minha xícara.

- Primo que grosseria é essa? - Digo surpresa.

- Solta a xícara, Vitória. - Pedro diz aumentando a voz e segurando na xícara.

- Solta você! - Vitória diz puxando a xícara para perto dela.

- Não! - Pedro diz puxando a xícara para perto dele.

- Para de loucura, homem! - Vitória diz puxando a xícara para perto dela.

- JÁ CHEGA! - Pedro grita e puxa a xícara com tanta força que derruba o chá no paletó dele.

A xícara cai no chão quebrando e eu abro a boca surpresa.

Eu olho para o casal.

- VIU O QUE O SENHOR FEZ? - Vitória grita.

- Meu Deus, parem com isso! - Digo surpresa.

Pedro se aproxima dá mesinha retangular que tem a bandeja com a outra xícara que Vitória deixou e ele pega essa xícara e se aproxima de Vitória e diz:

- Beba.

- O quê? - Vitória diz.

- Se não tem nada a esconder, beba esse chá.

- Pedro, ela ia tomar o chá. - Digo ficando irritada. - O que está pensando?

- Vitória? A senhorita vai beber? - Pedro diz me ignorando ainda olhando para a esposa.

Vitória me olha e sorri.
Ela depois olha para Pedro e diz:

- É claro, meu querido esposo. Pois, eu não tenho nada a esconder.

Vitória segura a xícara e bebe.

- NÃO! - Pedro grita tomando a xícara dá mão dela.

- O quê? - Digo confusa. - Mas, o senhor pediu!

Pedro deixa a xícara cair no chão e coloca as mãos no rosto de Vitória.

Ele diz:

- Vitória? Vitória, por favor, a senhorita não fez isso.

Ele está desesperado.
Não faço ideia do que está havendo.

Vitória ri e se afasta dele.

Ela diz:

- O que acha que vai acontecer comigo? É só um chá, Pedro. - Ela para de ri e diz: - Não vai haver nada com o chá e muito menos comigo. Mas, com outras pessoas, nunca se sabe.

- Me desculpa, eu pensei...

- Com licença. - Vitória diz interrompendo Pedro e ela se aproxima dá porta.

Vitória sai do quarto.

Pedro respira fundo com os olhos de lágrimas.

Ele me olha e diz:

- Me desculpa, Raabe. Com licença.

Pedro sai do quarto.

Ok, isso é entre eles. Não vou me intrometer. Mas, espero que eles fiquem bem. Que confusão!

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3058 palavras

Hello Pessoas... Fico muito triste pelo que está havendo com o casal Vitória e Pedro (alguém tem o nome do shipp? Hahaha') Pedro não merecia nada disso! Concordam?
Aguardo vocês nos próximos capítulos, mais bomba vem por aí!

Deus abençoe 🤩💜🙏👸

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