XIV - O irmão de Vitória

Algumas horas dá manhã, eu acordei, tomei banho e conversei com princesa Vitória e minha família na cozinha. Finalmente Vitória e Raabe se conheceram! Mas, já tinham acabado de comer.

Josué aparece maravilhoso com sua roupa de príncipe. Ficamos todos na sala do chá, sentados em cadeiras, sofás e poltronas.

As criadas aparecem com o chá na bandeja.

Josué se aproxima do meu ouvido e diz:

- Não gosto de chá.

- Tudo bem, amor. - Eu digo sorrindo.

Eu pego minha xícara e o pratinho.

Uma criada aparece com um jornal e entrega a Raabe, Raabe levanta do sofá pequeno e deixa as mãos para trás com o jornal. Ela diz:

- Gostaria dá atenção de todos, por favor. - Olhamos para Raabe e ela diz: - Obrigada. - Ela olha para trás nas mãos dela e diz: - Eu guardo esse jornal faz muito tempo. - Ela nos olha e diz: - Meu pai me deu esse jornal e me contou algo que quero compartilhar com todos. Principalmente com a princesa Vitória.

- Comigo? - Vitória diz.

- Chega de suspense, irmã! - Samantha diz. - Mostra o jornal direito.

Samantha coloca a xícara com o pratinho em cima dá mesa média quadrada em frente a poltrona.
Eu, Josemar e Alana rimos.

Raabe tira as mãos de trás e vira o jornal e no jornal tem uma imagem de um homem, mas, não dá pra ver o rosto direito, ele está todo protegido com armadura.

Eu, Josemar e Alana paramos de ri.

Quem é esse homem do jornal? Parece ter uns 35 anos.

Princesa Vitória derruba a xícara e o pratinho no chão me assustando. Vejo que Pedro também se assustou.

- Esse é o príncipe Vinícius Paulo de Torah. - Raabe diz. - Irmão dá princesa Vitória.

Fico surpresa.

Príncipe Pedro e as criadas ficam pegando a xícara e o pratinho quebrado.

Vitória levanta da poltrona e diz:

- Eu já vi essa foto. Ele estava machucado e os fotógrafos só se preocupavam em tirar foto.

- Que horror! - Samantha diz.

- Sinto muito, Vi. - Sophia diz.

- O príncipe Vinícius Paulo salvou a vida dá minha mãe e de Doralice, antiga rainha de Emeth. - Raabe diz sentando no sofá grande ao lado do tio Yudi. Ela deixa o jornal no colo dela e as mãos em cima do jornal.

Pelo visto vou ser pega de surpresa várias vezes hoje.

- Não pode ser. - Vitória diz. - Porquê está falando isso?

- Foi o que meu pai me disse, princesa Vitória. - Raabe diz. - Eduardo, o antigo rei me contou tudo daquela época.

- A guerra que teve era do meu país contra o seu. - Vitória diz. - VP foi lutar pelo meu país! Como ele salvaria o reino inimigo?

- Com muita fé. - Raabe diz sorrindo. - Com muito amor que Deus o ensinou a ter. Ele mostrou ser um verdadeiro seguidor de Jesus.

- Conta isso direito Raabe Johnson! - Digo irritada e levanto dá cadeira. Eu olho para Vitória e digo: - Primeiro eu não sabia dessa guerra, soube pela princesa Vitória, não pelo meu pai ou a minha irmã Raabe. E agora isso? - Eu olho para Raabe, eu digo: - Nossa mãe ficou em perigo e o inimigo a salvou?

- Irmã, não devia existir inimigos entre a humanidade. - Raabe diz séria. - Nossa guerra, nossa luta, nunca devia ter sido com os seres humanos. Devíamos viver em paz e servir ao único Deus.

- Não concordo, Raabe Johnson. - Tio Yudi diz.

- Não é tão fácil como pensa, querida rainha. - Vitória diz.

- Eu sei. - Raabe diz olhando para Vitória. Raabe diz: - Mas, não devia ser tão difícil. - Raabe olha para mim e diz: - Eu vou contar o que aconteceu. Por favor, princesa Doralice e princesa Vitória sentem-se.

Raabe fica olhando para Vitória.

Eu volto a sentar na cadeira e Vitória senta na poltrona.

A criada já tirou dessa sala do chá as partes quebradas dá xícara e do pratinho que Vitória derrubou.

Raabe diz:

- Eu era criança, igual ao primo Pedro. Mas, ele é três anos mais novo que eu. Minha mãe estava grávida de você Doralice. - Raabe diz e me olha. Eu deixo minhas mãos em cima do meu colo, tento manter a calma. Raabe diz: - Estávamos ansiosos pela sua chegada, Dora. Então o nosso avô, pai do meu pai, era um dos poucos que não queria libertar os escravos. O país Torah não aceitou muito bem. - Raabe olha para Vitória e Raabe diz: - Alguns países queriam esperar, acreditavam que o rei, meu avô, iria mudar de ideia. Mas, o país Torah não acreditava nisso e declarou guerra. - Raabe olha para Pedro e diz: - Não foi nada escondido, pelo contrário o país Torah deixou bem claro. Marcaram a data e tudo. E a guerra aconteceu.

- Minha nossa. - Alana diz.

- Pelo menos não foi nenhuma surpresa. - Tia Atena diz.

- Um dos guerreiros, era o príncipe Vinícius Paulo. - Raabe diz olhando para o tio Yudi. Raabe diz: - A guerra acontecia longe do castelo e foi no meu país. Alguns homens covardes do país Torah resolveram invadir o meu castelo. Príncipe Vinícius Paulo foi até o castelo para tentar impedir. - Raabe olha para Vitória e Raabe diz: - Ele não achou justo algo escondido. Então quando um dos guardas do país Torah ia enfiar a espada na barriga dá minha mãe, o príncipe Vinícius Paulo ficou na frente.

- NÃO! - Vitória fala em voz alta olhando para Raabe. Vitória grita:- MENTIRA! CHEGA!

Vitória levanta dá poltrona e Pedro diz:

- Querida...

Pedro levanta dá cadeira que fica ao lado dá poltrona e de lado segura as mãos de Vitória. Ela olhando para minha irmã mais velha, Vitória diz:

- Meu pai disse que VP morreu na guerra, mas, não salvando vidas.

- Salvar vidas é muito bom, princesa. - Raabe diz levantando do sofá grande. Raabe diz: - Porque está tão chateada?

- Estou com raiva. - Vitória diz afastando as mãos de Pedro e ainda olhando para Raabe. Percebo que ela se estressa fácil como eu. Vitória diz: - Porque isso não faz sentido. VP era maravilhoso sim, mas, não foi assim que ele morreu. Ele não defenderia alguém que não fosse do seu país. Só se não fosse uma guerra.

Raabe faz sinal com a cabeça para uma criada se aproximar. A criada se aproxima com um pequeno baú e abre.
Raabe tira de dentro do baú um anel que tem personalizado com uma cruz.

Raabe mostra o anel a Vitória, que abre bem os olhos surpresa e coloca as mãos na boca.

Raabe diz:

- Esse anel te lembra do dono?

- Ai, meu, Deus. - Digo surpresa percebendo que é o anel do guerreiro Vinícius. Ele usa em uma das imagens do jornal.

Josué com a mão dele segura minha mão no meu colo.

Vitória tira as mãos dá boca e os olhos enchem de lágrimas.

Ela diz:

- Onde encontrou o anel do VP?

- Antes de ele dar o último suspiro... - Raabe diz. Raabe respira fundo e olhando para Vitória, Raabe diz: - Ele pediu para minha mãe ficar com o anel. Ela contou sobre isso para muita gente, mas, as pessoas não queriam saber sobre um herói que salvou a vida de uma pessoa de outro grupo. Preferiam falar sobre quem venceu a guerra, qual seria a próxima guerra. Mas, o que importa é que minha mãe nunca esqueceria o que ele fez.

- Agora nem eu vou esquecer. - Digo com os olhos de lágrimas olhando para o anel. Eu digo: - Ele salvou a vida dá minha mãe, e a minha vida! Como eu queria agradecer... - Eu olho para Vitória e digo: - Vou tentar recompensá-lo ao seu lado, Vitória. Te ajudando no que a senhorita precisar.

Lágrimas caem no rosto de Vitória. Ela grita:

- EU PRECISO SAIR DAQUI!

- Quero que fique com o anel. - Raabe diz com os olhos de lágrimas olhando para Vitória. Raabe diz: - Meu pai disse para um dia eu dar o anel a alguém dá família do Vinícius. Alguém que Vinícius Paulo amasse. - Raabe olha para o anel e diz: - Confesso que eu não queria entregar a ninguém, pois, o anel me lembrava desse homem que ajudou a minha mãe. - Raabe olha para Vitória e diz: - Mas, eu sei que eu preciso te entregar, já que era do seu irmão.

- Se VP realmente quisesse me dá, já teria feito isso. - Vitória diz olhando para Raabe. Vitória diz: - Deixa com a sua mãe, ou com você, eu não ligo. Já tenho tudo do meu irmão aqui. - Com a mão Vitória toca na direção do coração.

- Vitória, a senhorita está sendo muito ignorante. - Tio Yudi diz olhando para a nora. Ele diz: - Tenha mais respeito com a rainha.

- Pai, é tudo novo pra ela. - Primo Pedro diz olhando para o pai. Depois ele olha para Raabe e diz: - Prima eu sinto muito, mas, é que o pai de Vitória mentiu pra ela.

- Eu entendo primo. - Raabe diz e ela olha para tio Yudi e diz:- Está tudo bem, tio.

- NÃO ESTÁ NADA BEM! - Vitória grita olhando para Raabe. Depois ela olha para meu tio Yudi e em voz alta, diz: - E QUEM O SENHOR PENSA QUE É PARA FALAR SOBRE COMO EU DEVO FALAR COM A RAINHA? DEMOROU PARA CONTAR A ELA SOBRE OS PAÍSES QUE ESTÃO FAZENDO GUERRA COM O PAÍS EMETH E POR ISSO CASEI COM O PEDRO! TAMBÉM É UM PÉSSIMO PAI! NÃO SABE FALAR DIREITO COM O SEU FILHO. O DESPREZA, SEMPRE DEIXANDO CLARO QUE PREFERE SUA FILHA SOPHIA. E AINDA MANDA EM PEDRO ACHANDO QUE ELE DEVE LOGO ME DAR UM FILHO! CONTROLA A VIDA DELE COMO SE ELE NÃO SOUBESSE CONTROLAR!

- JÁ CHEGA, VITÓRIA! - Meu tio Yudi grita levantando do sofá grande.

Minha nossa! Achei que eu iria criar coragem primeiro para dizer tudo isso ao tio Yudi. Mas, Vitória conseguiu jogar tudo pra fora agora. Deve ter aproveitado que está tão magoada.

Eu olho para Samantha que está com a boca aberta olhando a situação.
Olho para Raabe que está com a mão com a luva na boca.
Olho para Josué que está olhando para o chão.
Olho para Pedro, e rapidamente ele me olha. E eu conheço esse olhar.
É o olhar de que Pedro gostou do que ouviu.
Ele morde os lábios para não ri. E eu também sinto vontade de ri.

Vitória sai correndo e Pedro vai atrás dela.

Meu rosto está com lágrimas, mas, por um momento até esqueci da tristeza que foi o irmão de Vitória morrer. Estou um pouco mais tranquila pelo que Vitória disse.

Tio Yudi realmente é um péssimo pai para o Pedro. Só porque Pedro não é como ele, mais durão, que gosta de falar sobre política e tudo mais. Pedro gosta de ler livros, é mais educado, gentil, romântico e viciado em jogos. Algo que ele tem que se controlar as vezes. Nenhum vício é muito bom.
Mas, quem sou eu para dizer? Sou viciada em hipismo e em espadas.
Agradeço a Deus por meu primo favorito ser bem diferente do pai dele.

Todos ficamos saindo dá sala do chá. Já não estou mais com lágrimas no rosto.
Eu me aproximo de Raabe e quero muito pedir algo.

Eu digo:

- Raabe, já que a princesa Vitória não quis o anel... Eu gostaria de ficar com ele.

- Claro, minha irmã. - Raabe diz me dando o anel. - Eu entendo.

O anel é grande cinza, grosso e tem a cruz.
Coloco no primeiro dedo e fica muito afogado em mim. Tento em todos os dedos e não fica bom.

Eu olho para ela e digo:

- Que pena, não deu em meu nenhum dedo.

- Eu lamento. - Raabe diz me olhando. - Mas, pode guardar.

Eu olho pescoço dela e tem o colar que nosso pai a deu e também o colar dela de cruz, que ela disse que o missionário Joaquim a deu.

Eu tenho uma ideia!

- Eu tenho uma ideia! - Digo animada. - Eu já volto.

Me aproximo de um guarda e escuto Raabe dizer:

- O quê? Está bem, eu espero aqui.

- Guarda, por favor, encontre uma corrente que quero colocar esse anel como pingente. - Digo mostrando o anel. - Encontre o que precisar.

Ele se curva e sai daqui com o anel na mão.
Explico a Raabe e ela acha uma boa ideia.

A tarde fico tomando banho na banheira com Josué.
Estamos com nossos cabelos soltos.
Eu levanto a perna tocando o meu pé no peito dele e com as mãos ele faz massagem nesse meu pé.

- Depois daquela conversa tensa, a senhorita foi dormir que nem conversamos. - Josué diz. - Se sente melhor?

- Um pouco. - Digo. - Só queria agradecer ao guerreiro príncipe de Torah.

- Está vendo? Todos os guerreiros querem te proteger. Até os que não moram aqui.

- Verdade. - Digo mexendo as mãos na água com bolhas de sabão. Eu digo:- Até quando eu nem era nascida. - Eu olho para Josué e digo: - Uma pena princesa Vitória reagir daquele jeito. O irmão dela foi um herói.

- Eu entendo ela. - Josué diz. - O pai dela não contou pra ela que o irmão dela ficou do lado do país inimigo. Ou talvez não ao lado de todos os rivais, mas, pelo menos ao lado de uma rainha daquela época.

- Como o meu pai também não me contou sobre essa guerra. - Lembro magoada e paro de mexer na água.

- Eu sinto muito. - Josué diz.

Eu abaixo a perna, tirando do peito dele e me aproximo dele e o beijo, ele me beija de volta. Depois coloco meus braços no peito dele e fico deitada com meu corpo para baixo em direção ao corpo de Josué. Coloco minha cabeça no peito dele. Com a mão ele joga um pouco de água no meu cabelo e faz carinho. Depois ele me abraça.

Eu digo:

- Me sinto melhor com tudo que a princesa Vitória disse ao tio Yudi. Ela estava completamente correta. Eu já pensei em dizer tudo isso a ele, meu primo Pedro não merece esse homem como pai.

- Eu entendo a raiva de vocês duas, mas, é sempre bom ter modos pra falar. - Escuto Josué dizer. - Não é porque Yudi é cruel e ignorante que vocês duas também tem que ser.

Eu fico feliz por Josué sempre tentar ser correto.

Eu olho para ele e dou um beijo rápido em seus lábios e olhando em seus olhos, eu digo:

- Eu amo estar com você. Amo estar apaixonada. Amo seu jeito educado e tentando sempre fazer o que é certo. E eu sei que você nunca vai me esconder nada.

- Eu te amo, minha guerreira. - Ele diz.

- Meu guerreiro. - Eu digo.

Fico deitada de barriga pra cima, com as costas no corpo de Josué e ele me abraça por trás.
Com a mão ele segura no meu colar que tem o pingente do anel do príncipe Vinícius. O anel quase chega até minha barriga.

Josué diz:

- Muito legal dá sua parte ficar com o anel do homem que salvou a vida dá sua mãe e a sua vida.

- Sim. - Digo sorrindo. - Um presente que ele deu a minha mãe. Tem que ficar nessa família.

- Eu tenho um presente para a madame. - Josué diz saindo da banheira.

- Ah, amor, que fofo. - Eu digo sorrindo curiosa.

Ele sai daqui e depois volta com uma caixa média na mão.

- Tenho certeza que a senhorita vai gostar. - Josué diz.

- Outro anel? - Eu digo sorrindo olhando para a caixa. Eu digo: - Não, essa caixa é maior.

Josué abre a caixa e tira o colar da caixa.

Fico surpresa.
É um colar com pingente de cruz.

- Meu Deus! - Eu digo encantada.

- Eu vi o quanto você ficou feliz quando viu sua irmã Raabe usando o colar que tem uma cruz, que um missionário a deu... - Josué diz e eu olho para ele. Ambos estamos sorrindo nos olhando. Depois Josué olha para o colar e diz: - E então eu resolvi comprar um parecido para você.

- Josué... É lindo. - Eu digo sorrindo olhando para o colar. Eu digo: - E tem um grande significado.

- Eu sei... - Josué diz ficando atrás de mim. Ele se abaixa e coloca meu cabelo para o lado no meu ombro. Depois Josué coloca o colar no meu pescoço e diz: - Nosso Senhor Jesus morreu e ressucitou na cruz por amor a nós humanos. É sempre bom a senhorita olhar para esse colar e não esquecer o que nosso Senhor fez.

- Jamais vou esquecer. - Eu digo olhando para a cruz quase perto do meu peito.

Agora tenho dois colares. O pingente da cruz quase perto do meu peito e o pingente do anel quase perto da minha barriga.

- Eu tenho um, só que a corrente é mais grossa e a cruz maior. - Josué diz ficando na minha frente. Ele me olhando, diz: - Eu sempre olhava para aquela corrente para me lembrar de ser um ser humano melhor. Afinal Jesus sofreu por mim, o mínimo que posso fazer é tentar ser alguém melhor pra mim, pra todos e pra Deus.

- Isso é maravilhoso. - Eu digo com os olhos de lágrimas.

- Mas, eu acabei me afastando de Deus e guardei o colar em um baú.

- Ainda dá tempo de pegar.

Josué sorrir.



Tarde dá noite. Eu e Josué aparecemos na floresta. Estamos na parte da floresta que tem grama e árvores finas com folhas.

Me vestir de guarda, com armadura e tudo mais. Então conseguir sair do castelo só com Josué. Eu fingindo o proteger, já que agora ele não é mais guarda.

Josué tem uma mala com as espadas.
O guarda Maicon ajudou Josué a pegar a espada de Josué de volta e uma espada para mim.

Ficamos andando pela floresta e eu tiro a gálea ou capacete e seguro embaixo do braço.

Josué diz:

- A madame não pode esquecer do nosso acordo. Só vai participar de uma guerra depois de anos de treinamento. Pois, se participasse de alguma guerra agora não estaria preparada.

- Eu sei, querido. - Digo sem muita certeza. Eu digo: - O senhor diz isso o tempo todo!

- Para não esquecer. Então se alguns países vier atacar o país Emeth por estar virando um país cristão, a senhorita não irá se intrometer.

- Sim, senhor, meu treinador. - Falo brincando. Mas, realmente não irei para guerra agora. Eu acho.

Paramos de andar um ao lado do outro nessa floresta e ele coloca a mala no chão com grama e eu deixo o capacete no chão com grama.

Josué diz:

- Vamos começar a treinar seus braços. Demorou um pouco para você conseguir segurar na espada, e as vezes você ainda deixava a espada cair. Então vamos treinar seus braços.

- Logo estarão bem fortes. - Digo sorrindo.

- Eu percebi que não importa muito o quanto a pessoa é forte, quando usa a força, e saiba tudo sobre espadas. O que mais importa é a inteligência, a esperteza. Quem sabe até conhecer seus inimigos, as fraquezas deles. Por isso muitas vezes os piratas conseguiam escapar, pois, eles são muito inteligentes. É importante ter a força nas mãos, mas, ainda é mais importa ter a força na mente.

- Nossa. - Digo surpresa parando de sorrir. Eu digo: - Entendi.

Josué olha para nossa frente na floresta, parece procurar algo.

Em voz baixa, ele diz:

- Eu ouvi passos.

- O quê? Eu não ouvi nada. - Digo confusa olhando ao redor dá floresta.

- Eu te falei que precisa ser esperta. - Josué diz.

- Calma, estou começando. - Eu digo.

- SE ABAIXA! - Josué grita me empurrando pela barriga e acabo caindo no chão. Ainda bem que tem grama.

Rapidamente Josué se abaixa e levanta o braço para o alto e segura uma flecha com penas vermelhas no fundo dá flecha.

Fico surpresa.
Alguém ia me matar.

- Posso levantar? - Digo em voz baixa. Eu digo: - Como a pessoa tenta me matar com arco e flecha se estou usando armadura?

Josué ainda está abaixado e abre a mala.

Ele diz:

- Seria na sua cabeça! Você tirou o capacete!

Com uma mão ele segura a flecha e com a outra mão ele pega a espada dele na mala e corre.

- JOSUÉ! - Grito.

Eu me levanto do chão com grama, pego a outra espada na mala e corro.

Paro de correr e olho ao redor dá floresta.

Qual caminho Josué foi?

Uma das coisas que Josué me ensinou é:

Não grite se o adversário estiver por perto. É bom não saber onde você está. Então se você gritar, ele perceberá onde você está e poderá ser mais fácil de te matar. Então tente fazer silêncio o máximo que você puder! E depois quando estiver pronta, use a sua espada!

Então tento respirar devagar e ando lentamente com as mãos na espada e erguendo para cima.

Quando segurei a espada pela primeira vez e aqui na floresta, foi muito engraçado. Josué me emprestou essa espada dele e eu não conseguir levantar, precisei de umas malhações nos braços. E ainda vou precisar treinar mais com Josué.

Alguém toca no meu ombro e assustada viro de frente e bato minha espada com a espada de Josué.

- Calma, sou eu. - Ele diz em voz baixa.

- Nunca mais me toque de surpresa! - Digo irritada e com minha espada empurro a espada dele junto com ele.

Josué abaixa a espada e eu também abaixo minha espada.

Josué com a outra mão ainda segura a flecha de alguém que tentou me matar e dessa vez também segura um pedaço de pano vermelho.
Ele me mostra dizendo:

- Vi uma pessoa de costa usando uma capa longa de veludo vermelho com capuz e o arco e flecha preso atrás. Rumei a espada para tentar impedir a pessoa de correr e então a espada agarrou na capa dela e prendeu na árvore, mas, não muito. A pessoa conseguiu sair, fugiu, mas, rasgou um pouco a capa perto do capuz e aqui está um pedaço do pano.

- É uma prova! - Digo aliviada. - A pessoa tentou me matar.

- Parece que sim, mas não vamos acusar ainda. - Josué diz. - Eu já treinei arco flecha com as árvores, talvez a pessoa estivesse treinando.

- Como a gente está fazendo? - Pergunto olhando a flecha na mão dele. Eu digo: - Treinando aqui?

- Sim. - Josué responde me olhando. - Talvez a pessoa volte.

- Não pode nos ver dessa vez! - Digo zangada olhando para ele. Eu digo: - Temos que descobrir quem é.

- Sim. - Josué diz olhando para o pedaço do pano. Ele diz: - Com certeza é alguém que tem dinheiro, esse pano é caro.

- Então a pessoa pode deixar a capa de lado e pegar outra capa! - Digo me abaixando e enfiando a espada na terra que tem na floresta junto com a grama. Irritada, eu olho para Josué e digo: - Assim ficará difícil descobrirmos quem é.

- Verdade. - Josué diz abaixando e deixando a espada dele enfiada na terra junto com a grama. Ele diz: - Mas, essa flecha pode nos ajudar. - Ele fica em pé e olha para a flecha na outra mão dele e diz: - A pessoa não deve deixar de usar o arco e flecha.

- Ótimo! - Digo me animando e fico em pé. Josué me olha. Eu digo: - Quero logo saber quem é essa pessoa que talvez tentou me matar.

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Hello Pessoas... O que acharam do irmão de Vitória? Ele foi muito corajoso ajudando a mãe dá princesa Doralice e dá princesa Raabe.
Lembram que princesa a Samantha tem outra mãe, elas são irmãs por parte de pai? Enfim... Princesa Vitória não gostou disso, será que elas irão ficar na paz?
O que acharam das verdades que Vitória disse para Yudi? E o que acham de Doralice treinando espadas escondido de Raabe?

E quem será que estava na floresta com arco e flecha? Será que foi pra treinar ou realmente matar a princesa Doralice?
lendo os próximos capítulos pra saber!
Fiquem com Deus, bejuuus de luz 🌟 E aprendam ou já sabem, nós humanos não devemos ser inimigos uns dos outros. Somos criação do mesmo e único Criador Jeová Deus! O Senhor quer que vivamos todos em paz.

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