XI - Segredos

De manhã cedo, tomo o café da manhã com minha família no nosso palácio azul.

Nossa mesa da cozinha é grande, mas, a mesa do castelo de minha prima e rainha Raabe é maior. Pois, a maioria das vezes todos dá família ou amigos estão lá. Então melhor uma mesa grande.
Já aqui no palácio chamado palácio azul, só são eu, meus pais e minha irmã gêmea. Então meu pai preferiu uma mesa média.
E a cozinha daqui é menor e mais acesa, pois, as cores das paredes do meu palácio são mais claras. Branco, azul claro, rosa claro, amarelo e por aí vai... Cores mais leves. Então deixa tudo no palácio mais claro. E a maioria dos objetos são da cor azul escuro.

Já no castelo de Raabe as cores das paredes são mais escuras. Preta, verde escuro, amarelo, cinza e por aí vai...

Na cozinha do palácio temos dois lustres de velas. Já na cozinha do castelo de Raabe são velas espalhadas pela cozinha.


Exemplo acima de inspiração, parecido dá cozinha da família do Pedro Stevens.

Exemplo acima de inspiração, parecido dá cozinha de Raabe Johnson.

Minha mãe, diz:

- Até agora tudo seguro, os outros países não irão mais provocar guerra com o país Emeth.

- Isso é o que eles dizem. - Meu pai diz. - É claro que eles ainda querem derrubar o país Emeth. Só que como o país Emeth se juntou ao país Torah, eles querem ter outro plano.

- Bando de nojentos. - Sophia diz. - Querem provocar uma guerra escondido, pegar de surpresa.

- Covardes! - Vitória diz e depois coloca a mão na boca. Ela tira a mão dá boca e diz: - Perdão a grosseria.

- Tudo bem, querida. - Meu pai diz. - Eu entendo a sua raiva.

- Pai, estou muito admirado pelo senhor. - Digo. - Não é cristão, e mesmo assim se juntou com um país cristão para proteger o nosso país que em breve será cristão.

- Ateu de verdade é isso, meu filho. - Meu pai diz. - Respeitamos todas as religiões mesmo não acreditando e espero que Raabe continue nos respeitando.

- E quando Raabe vai saber sobre tudo? - Minha mãe pergunta e toma um gole do café na xícara.

- Hoje mesmo. - Meu pai responde. - Já pedi a ela uma reunião.

Depois do café da manhã... Os guardas dizem que eu tenho visita.

Dentro do meu escritório o plebeu que está enganando minha prima Samantha aparece. Meu guarda está perto dele. 
O plebeu me olha e o guarda se retira do meu escritório.

O plebeu diz:

- Faz dias que tento falar com o senhor.

- Sou um homem ocupado. - Digo me aproximando do armário que tenho alguns jogos. Mas também tenho uma sala de jogos.

- Eu disse para Samantha que meu nome é Matias.

- O quê? - Falo surpreso o olhando. - Porque? O senhor já não tinha dito que seu verdadeiro nome é Filipe?

Olho o armário e abro, pego o meu jogo favorito.

- Tudo se complicou... - Plebeu Filipe diz e eu o olho. Ele diz: - Ela se esqueceu do meu nome e então os malditos guardas dela estavam por perto e eu tive que mentir. Se não eles poderiam saber que meu nome é Filipe e investigar minha vida.

- Mas, eles não sabem que eu te conheço? - Digo me aproximo dá mesa quadrada que tem papéis, pincéis e tudo que preciso. E também tem uma cadeira macia.

E então passo por essa mesa e me aproximo de outra mesa vazia e é redonda e menor.

- Eu não sei. - Filipe diz. - E eu não sei se já é tarde demais. - Ele se aproxima de mim e diz: - Mas, acho que não, eu e Sam ainda nos encontramos.

- Hum. - Digo rindo e coloco o jogo na mesa redonda e sento na cadeira em frente a essa mesa. Eu digo: - Então ela ainda não desconfiou de nada.

- Não. - Filipe diz respirando fundo. - Mas, é melhor você fazer alguma coisa.

- Não entendi? - Digo parando de ri e abrindo a caixa do jogo.

- Precisa conversar com ela. - Escuto Filipe dizer. - Deixar bem claro que me conhece, para ela não precisar procurar nada ao meu respeito.

- O senhor está me deixando encrencado. - Digo o olhando. - Me colocando nesse seu plano sujo.

- Com todo respeito, príncipe... O senhor já está envolvido, eu não te obriguei a esconder isso.

- Ok, ok. Tem razão. - Eu digo e aponto para a cadeira na minha frente também na frente dá mesa redonda e digo: - Agora sente-se, vamos jogar.

Ele respira fundo e senta na cadeira. Ele diz:

- Por favor, não demore em me ajudar. Samantha não pode descobrir nada ainda.

- O senhor precisa relaxar. - Digo pegando o tabuleiro e as peças do jogo e colocando na mesa. - Esse jogo vai te ajudar.

- Tem que me ensinar, não sei jogar. - Filipe diz.

- Quando aprender, não vai querer parar. - Digo o olhando e estou ansioso para jogar.

Então explico a ele como o jogo de xadrez funciona. Filipe é esperto e consegue entender rapidamente.
Então ficamos jogando.

- PEDRO! - Filipe grita puxando meu cabelo loiro ondulado até o pescoço.

- AI! - Grito confuso.

Ele solta meu cabelo e diz:

- Eu estava te chamando. O guarda bateu na porta e você nem ouviu!

Filipe com a mão aponta para o guarda e o vejo dentro do meu escritório.

O guarda, diz:

- Perdão, senhor. Eu tive que entrar no seu escritório, já que o senhor não abriu a porta e eu bati algumas vezes. Fiquei preocupado.

Eu olho para o jogo e então olho para o guarda e digo:

- Eu que peço perdão. Estava muito concentrado no jogo.

- Parece um viciado. - Filipe diz.

- Não esqueça que posso te colocar na masmorra! - Ameaço e depois dou risada. Eu levanto dá cadeira e digo: - O que houve, guarda?

Filipe levanta dá outra cadeira e o guarda diz:

- Princesa Doralice pediu para o guarda dela me avisar que irá vim te visitar.

- Nossa, é mesmo! - Digo parando de ri me lembrando. Eu digo: - Ela tinha me dito por uma carta. Obrigado.

- Com licença. - O guarda diz e sai do escritório.

Me aproximo dá porta do escritório e com a mão toco na maçaneta.

Eu olho para Filipe e digo:

- O senhor precisa ir, Filipe. Não é melhor a irmã de Samantha te ver. Ela não gosta muito do senhor.

- Obrigado por querer me ajudar. - Filipe diz se aproximando de mim. Ele diz: - É o nosso segredo.

Eu abro a porta e ele sai.

Minha linda esposa aparece com o cabelo solto e vestindo um vestido rodado azul escuro. 

Ela diz:

- Querido, eu vou sair, comprar algumas coisas.

- Sabe que não precisa do véu nesse país. - Digo tocando no véu que está no rosto dela.

- Sabe que eu quero usar o véu nesse país. Por respeito ao meu país. - Ela diz tocando em minha mão que seguro o véu e afasta minha mão do véu.

Ela usa luvas curtas dá cor preta nas mãos.

Eu sorrio.

Vitória levanta um pouco o véu e eu vejo que está usando um batom vermelho.
Ela me dá um beijo na bochecha e sai daqui.

Um guarda aparece e me entrega um jornal. Fico lendo o jornal no escritório.

Todos comentando sobre a volta dá rainha Raabe Johnson e ela contou um pouco como foi viajar com os missionários.

Já se passou um tempinho... O guarda bate na porta e eu olho em direção a porta e digo:

- Entre. 

O guarda abre a porta e diz:

- Princesa Doralice Johnson, senhor.

- Pode deixá-la entrar. - Digo dobrando o jornal e colocando em cima dá mesa quadrada.

O guarda sai daqui e Doralice entra no escritório e fecha a porta.

Eu levanto dá cadeira macia e eu e minha prima damos beijos nos rostos.

Eu digo:

- Olá, minha favorita.

- Precisamos conversar. - Ela diz se afastando e sentando na poltrona perto dá parede afastada das mesas.

- O que aconteceu? - Digo ficando preocupado.

- Eu iria deixar pra lá. - Doralice diz. - Mas, ainda estou chateada... Porquê não me contou sobre a guerra que teve entre o país Emeth e o país Torah? E agora a guerra que estão planejando contra o país Emeth?

- Há, eu sabia que iria querer discutir e por isso arranjei um modo de me defender. - Eu digo e me aproximo dela com a minha esperteza. Eu digo: - Não me contou tudo sobre você e Josué.

- Maldição! - Ela diz cruzando os braços. - Está bem, não fomos honestos um com o outro. - Ela para de cruzar os braços e diz: - Mas, que isso acabe aqui!

Ela levanta dá poltrona e eu coloco a mão em direção ao meu coração e digo:

- Eu prometo.

- Então escute esse segredo e guarde para o senhor. - Ela diz. - Eu tenho um plano.

Eu tiro a mão do coração dizendo:

- Há não Doralice, a senhorita sabe que não deu certo dá última vez. Seu plano com Raabe quase acabou com a vida das duas!

- Dessa vez vai dar certo, querido primo. - Ela diz colocando as mãos em meus ombros.

- Claro que vai. - Ironizo me afastando das mãos dela e cruzo os braços.

- Josué está me ensinando a usar espadas e lutar. - Doralice diz me deixando surpreso.

- O quê? - Falo surpreso e paro de cruzar os braços. Eu digo: - Isso é loucura! - Coloco as mãos na minha cabeça nervoso e depois tiro as mãos.

- Não é não. - Doralice diz. - Iremos nos preparar para a guerra.

- Para a guerra? - Digo achando um absurdo ouvir isso. Eu digo: - Doralice, mulheres não vão para a guerra!

- Não estarei lá como mulher. - Ela diz.

- Você perdeu o juízo. - Digo chateado e fico de costa pra ela.

- Primo, Josué arriscou tudo por mim, deixou de ser plebeu e vai virar príncipe por minha causa. - Escuto Doralice dizer. - O mínimo que eu posso fazer é deixá-lo ser guerreiro escondido.

Viro em direção a ela e digo:

- Está fazendo isso pela senhorita também. Sempre quis usar espada.

- Não nego. - Ela diz rindo.

- E Raabe não sabe disso? - Doralice para de ri aos poucos e eu digo: - Afinal ela quer que Josué seja somente príncipe.

- Infelizmente não posso contar pra ela. Ela não vai tirar a regra de ou ele ser príncipe ou eu sou plebeia. Não pode ser princesa com um plebeu, alguém tem que abrir mão dá sua vida.

- Josué concordou com tudo isso? Deixar você ir pra guerra.

- Josué sabe que a decisão é minha. Como ele tem todo direito de deixar de ser príncipe. Mas, ele não quer ficar longe de mim.

- Eu preferia então que a senhorita fosse plebeia. - Digo sincero.

- Sinceramente eu não quero. Quero ser uma princesa guerreira. Quero lutar pelo meu país.

Coloco as mãos no ouvido e digo:

- Ai, minha nossa, preferia não saber desse segredo!

Ela toca em minhas mãos e diz:

- Eu precisava te contar.

Fecho os olhos, respiro fundo. Abro os olhos e tiro as mãos do ouvido e seguro as mãos dela e digo:

- Obrigado por confiar em mim.

Ela solta as nossas mãos e me abraça. Eu a abraço de volta.

Não vou suportar perdê-la.

Ela para de me abraçar e diz:

- Sobre você e sua querida esposa... Já ficaram mais íntimos?

- Não. - Digo envergonhado. - Eu fiquei com muito medo e não conseguir fazer amor com ela. E ela não tirava aquele véu.

- Lamento, querido primo! Mas, o momento certo chegará.

- Assim seja.

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1875 palavras

Hello Pessoas... Príncipe Pedro agora tem dois segredos para guardar. Será que ele consegue?

O que acham de Doralice sendo uma princesa a frente do seu tempo? Aguardo os comentários! E não esqueça, Jesus te ama!

Bejuuus de luz 😍 🙏

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