VII - Voltando para o castelo

De tarde... Eu estou na cabine me olhando por um espelho grande perto dá cama e estou fazendo um coque em meu cabelo cacheado castanho escuro até as costas.
A porta está aberta que já irei sair.

Joaquim aparece e diz:

- Não acredito que já está voltando para casa.

- Nem eu. - Digo desanimada. - Se eu pudesse ficava mais tempo, mas, preciso ser a rainha. Resolver situações de rainhas.

- Sim. - Ele diz se aproximando de mim por trás. - Deus te permitiu ser rainha, vai fazer o certo para o seu país.

- Amém. - Digo terminando de fazer o coque no alto dá cabeça.

Joaquim coloca um colar no meu pescoço. Fico surpresa e vejo que o pingente é uma cruz.
O colar fica perto do colar que meu pai me deu, que tem pingente de espelho que abre e tem a foto dos meus pais e minhas irmãs.
Nunca vou esquecer quando meu pai me deu esse colar, antes de morrer.
Mas, essa corrente com pingente de cruz é mais longa, vai quase até o meu peito e é de cordão.
O colar do meu pai é mais curto, fica acima do meu peito.

Joaquim diz:

- Já foi uma ótima rainha por aqui.

Com a mão toco no pingente que é a cruz e digo:

- Uau.

- É simples, não é caro como o colocar que seu pai te deu... - Joaquim diz. - Mas, esse colar que te dou tem um grande significado.

- Com certeza tem. - Digo com os olhos de lágrimas me lembrando de Jesus.

Viro na direção de Joaquim e o abraço. Ele me abraça de volta e diz:

- Esse é o meu presente e de todos os missionários.

- Muito obrigada. Deus abençoe vocês. - Digo.

- Vou preparar o almoço. - Joaquim diz parando de me abraçar.

- Eu ajudo! - Digo animada.

Levi aparece com cara de sono e diz:

- Perdão, acordei tarde.

- Tudo bem, hoje não evangelizamos. - Joaquim diz.

- E já irei voltar ao castelo. - Digo. - Os missionários também irão pra casa, mas, em breve evangelizam de novo. Se puder, eu vou junto.

- Eu também. - Levi diz me deixando feliz.

- Ótimo. - Joaquim diz sorrindo e sai da cabine.

- Raabe, preciso te mostrar algo. - Levi diz.

- Está bem. - Digo.

Saímos da cabine e fomos a cabine de Levi.
Ele pega na mala uma sacola preta e segura em minha mão e saímos daqui.

Aparecemos em um banheiro do navio dos missionários e Levi solta minha mão e levanta a tampa do vaso.
Ele abre a sacola que pegou e pega dentro dá sacola preta algumas caixas de cigarro e outras drogas.

Fico surpresa e ele diz:

- O que acha de me ajudar a jogar tudo isso fora?

- Minha nossa, está falando sério? - Digo surpresa e animada.

- Acha mesmo que eu ia te mostrar onde escondi as drogas se não estivesse falando sério?

Ele abre uma caixa de cigarro e jogam os cigarros dentro do vaso. Eu acabo rindo.

Nunca imaginei que Levi faria isso, glória a Deus!

Eu digo:

- Porque está tomando essa decisão?

- Eu não sei explicar, mas, ver os missionários falarem dá palavra de Deus para outras pessoas, mexeu muito comigo. - Levi diz sorrindo. - Eu sentir vontade de jogar todos meus vícios fora.

- Deus está agindo na sua vida, meu amigo! - Eu digo animada. 

- Eu acho que sim. - Levi diz aos poucos parando de sorrir. Ele diz: Mas, eu ainda não estou aceitando Jesus e nem nada disso. Mas, agora reconheço que as drogas me fazem mal.

- Sim. E ainda o senhor não aceitou Jesus, ainda. - Digo e pisco para ele.

Então pego os cigarros em outra caixa e jogo no vaso.

Levi ri e diz:

- Nossa, realmente estamos fazendo isso!

Então jogamos as outras drogas no vaso e nos divertirmos. Levi dá descarga e jogamos mais e mais drogas no vaso. Mas, algumas drogas resolvemos jogar no lixo por medo de algo acontecer com o vaso.  
Espero que não tenha mais nenhuma drogas na mala.

Terminamos de jogar fora todas as drogas e me lembro de Jesus ser a luz do mundo. Então me aproximo de Levi e a sacola está vazia no chão.

Eu seguro nas mãos do príncipe Levi e digo:

- Obrigada por me pedir ajuda nisso. Mas, saiba que Jesus também te ajuda. Você pode contar com Ele. Jesus é a luz do mundo, Ele pode te ajudar a se afastar das trevas. - Eu olho para o vaso e digo: - E as drogas faz parte das trevas. Pois, prejudica a humanidade. - Eu olho para Levi e digo: - Espero que saiba que pode contar com Jesus Cristo.

- Obrigado pelas palavras, Raabe. - Levi diz sorrindo. - Eu vou pensar sobre isso.

Depois de almoçar com Levi e os missionários... Escrevo uma carta para minhas irmãs, digo que em breve chego no castelo. Espero que esteja tudo bem. Que a festa do príncipe Pedro tenha sido ótima. Estou ansiosa para conhecer a noiva dele. Não irei conseguir chegar a tempo para o casamento. Mas, que Deus abençoe essa união.

Príncipe Pedro não crer em Deus por causa dos seus pais que são ateus. Meus tios não quiseram falar sobre Deus com o Pedro e sua irmã Sophia. Mas, espero que eu consiga mostrar que Deus existe para eles.

Peço para Joaquim colocar a carta no pombo correio.

A noite acordo assustada. Estou até suando!
Sento na cama de solteiro simples e respiro fundo.

Mais um pesadelo com Elliot. Dessa vez estávamos no meu castelo, ele me forçou a fazer sexo com ele e depois com uma faca cortou minha garganta. Ele estava vestido como um príncipe.

Começo a ouvir Elliot me chamando e já estou acordada! Como posso ouvir a voz dele?

Olho ao redor da cabine escura e está tudo escuro. Nenhuma vela acesa.

Levanto rápido dá cama e abro a porta deixando a cabine acesa por causa das velas que tem fora da cabine.
Tem velas ainda na minha cabine, mas, apagadas que apaguei antes de dormir.
Eu ia acendê-las, mas, o medo ainda vai permanecer. Então saio apressada dá cabine com o coração disparado.

Elliot se cala, não escuto mais sua voz me chamando. Ainda bem!

Então me aproximo dá cabine de Levi e bato na porta.

Ele abre a porta e diz:

- Oi! Também não conseguiu dormir?

- Não, eu... Eu posso entrar? - Digo nervosa.

- É claro! - Ele diz.

Entro na cabine e está acesa com as velas. Eu o olho e digo:

- Porque não dormiu?

- Vontade de fumar. - Ele diz me olhando. - Mas, não se preocupe, não tem cigarro.

- Sinto muito. - Digo com pena, mas, aliviada por ele se esforçar a largar os vícios.

- E você o que houve? Está suando.

Ele pega uma garrafa de vidro com água em uma geladeira pequena e coloca a água em uma bacia média de vidro que tem em cima de um balcão.

Eu sento na única cama de solteiro e começo a me tremer de medo. Eu me abraço.
Não consigo esquecer o pesadelo.

Levi pega um pano dentro do armário que é grudado no balcão e molha o pano na bacia com água gelada.
Ele se aproxima de mim e senta na cama ao meu lado. Então coloca o pano em minha testa.

- Ai. - Digo isso por causa dá água gelada.

- Perdão, só tinha essa água gelada. - Levi diz passando lentamente o pano na minha testa suada.

- Tudo bem, obrigada. - Digo o olhando. Eu digo: - Eu tive pesadelo com Elliot, um amigo que conheci. Ele me ajudou a fugir dos piratas e a fugir do castelo.

- Hum, já ouvir falar dele. - Levi diz olhando para minha testa e o pano. Ele diz: - Na verdade eu fui atrás de saber mais sobre ele. Sei onde ele mora, com quem mora e que está desempregado.

- Você está parecendo detetive. Primeiro procurou saber dos piratas, agora do Elliot.

- Tenho que proteger a rainha, mesmo que eu não seja um guarda.

Ele tira o pano dá minha testa e levanta dá cama.

Eu digo:

- Obrigada, mas, estou aprendendo a me cuidar. E Deus me protege.

- Quanto mais proteção, melhor. - Ele diz colocando o pano em cima do balcão.

Aos poucos eu paro de me tremer e digo:

- Será que posso dormir aqui?

Ele me olha surpreso e diz:

- Tem certeza? Se os missionários ver, seria um escândalo.

- Os missionários sabem quem eu sou. - Digo sem me preocupar. Eu digo: - Se me virem aqui, saberão que tem um bom motivo. E nos conhecemos desde criança, príncipe. Eu sei que nunca fiquei no seu palácio até o dia seguinte, pois, seria um escândalo. Mas, hoje eu não quero dormir sozinha. Ainda lembro do pesadelo.

- Eu entendo. Posso pegar o colchão dá sua cama, o que acha? Eu deixo no chão e durmo nele.

- Que cavaleiro! - Digo levantando dá cama.

- Engraçadinha, vai me ajudar a carregar.

Saímos da cabine dele e fomos até a minha cabine.
Pegamos o colchão que foi fácil de tirar e ficamos carregando pelo corredor. Nos atrapalhamos, piso em uma parte do meu colchão quase caindo e Levi ri. Depois ele fica andando de costa e segurando o colchão na frente dele, dizendo para eu guiá-lo, pois, estou de frente e o colchão no nosso meio e ele andando de costa.
Então eu deixo ele bater as costas na parede e eu ri. Depois chegamos na cabine dele e jogamos o colchão no chão ao lado da cama dele.

Eu digo:

- Eu precisava me distrair e isso foi ótimo! Trazer o colchão.

- Tirando o fato das minhas costas doerem, foi divertido. - Levi diz sorrindo.

Eu ri.

Fico virando de um lado para o outro na cama dá cabine de Levi. Não consigo dormir, estou com medo de fechar os olhos e ter pesadelo com Elliot de novo.

Deixo meu braço quase no chão e sinto Levi segurando em minha mão e me puxando.

- AAAAAI! - Grito quase caindo dá cama.

Eu o olho surpresa por vê-lo ainda acordado e ele ri soltando minha mão e diz:

- Faz barulho dá cama quando a senhorita se mexe e não consigo dormir.

- Me desculpa. - Digo envergonhada.

Ele para de ri e diz:

- Precisa dormir para eu apagar as velas.

- Eu sei. - Digo nervosa. - Mas, não consigo.

Ele senta no colchão e diz:

- Tenho uma ideia. O que acha de... Eu não acredito que vou dizer isso. Mas... Orar? Pedi pra seu deus te ajudar a dormir.

Eu sorrio e digo:

- Ótima ideia.

Eu levanto da cama e sento na colchão que está no chão.
Fico em frente para Levi, ele dobra as pernas e faço o mesmo.
Então seguramos as mãos e fecho os olhos.

Eu digo:

- Senhor Deus. - Abro um olho e vejo Levi me olhando, eu abro o outro olho e sussurro: - Fecha os olhos, é melhor para se concentrar. - Ele respira fundo e fecha os olhos. Eu fecho os olhos e digo: - Querido, Deus. Por favor, me ajude a dormir. Me tira esse medo, Pai. Não quero sentir isso. E me explica se puder, porque estou tendo pesadelos com Elliot. Espero que ele esteja bem. Obrigada por está no controle de tudo. Seja feita sempre a sua vontade, em nome de Jesus, amém.

Abro os olhos e Levi ainda está de olhos fechados. Ele respira fundo e diz:

- Não é sua obrigação. Mas, agradeço se me ajudar a esquecer o cigarro e todas as drogas. Obrigado, deus dá rainha Raabe Johnson.

Eu sorrio e ele abre os olhos. Rapidamente o abraço feliz, ele me abraça de volta.

Príncipe Levi orou ao único Deus!

Depois conto para Levi sobre Elizabeth, a amiga jovem que conheci e que me ajudou bastante a fugir dos fotógrafos, repórteres e outras pessoas. Sinto falta dela.

Levi diz que o meu jeitinho conquista todo mundo.

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1948 palavras

Hello Pessoas... Que notícia linda, o príncipe Levi falando sobre Deus e largando os vícios! E lindo também a amizade de Raabe com o missionário Joaquim. Aguardo os comentários. Bejuuus de luz, fiquem com Deus!

Oro para que muitas almas sejam tocadas pelo Espírito Santo, que sintam vontade de conversar com Deus, de confiar no Senhor e que sintam vontade principalmente de ter uma vida com Deus. Meu Pai, Filho e Espírito Santo. Em nome de Jesus, amém. 

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