25 - Queimamos uma mortalha com cheiro de flores...


Notas Iniciaís: 


Holaaa Meus queridos e amados semideuses!!! 🤗🤗🤗

Não vou me prolongar por aqui porque já os fiz esperar demais né 🤦🏻🤦🏻🤦🏻

Peço novamente desculpas pela demora, estou tentando me organizar, mas a correria está cada vez maior...

Bom, chega de papo que vocês vão ter muito disso nesse capitulo kkkkkk

Boa leitura a todos, desculpem os erros e até as notas Finais 😉💖💖


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(P.O.V Percy)


Ainda não consegui assimilar a informação...


  Mesmo depois de corrermos até a ala hospitalar e ver o pequeno corredor feito por seus meios-irmãos que choravam e lamentavam baixinho a perda de provavelmente outro irmão. Ou encontrar Miranda soluçando descontroladamente no ombro de Tainara que fazia o possível para reconfortá-la...


  Nem mesmo quando chegamos até Travis, que segurava com força o corpo, agora sem vida, de Katie e parecia completamente arrasado, consegui compreender e aceitar que ela realmente se fora...


  Connor estava do seu lado também, mas mantinha uma distância respeitável enquanto permitia o irmão afogar a dor da perda...


  Nunca mais sentiríamos aquele maravilhoso odor de suas plantas que sempre eram as primeiras a nascer...


  Ela nunca veria os campos de café que lutara tanto para conseguir...


  Katie jamais voltaria para casa...


  E se não arrumássemos uma solução, e logo, nenhum de nós veria nosso lar novamente...


-... minha culpa...


  Me obriguei a desviar da cena ao ouvir a voz, quase inaudível, de Annabeth ao meu lado. Ela tentava segurar o choro enquanto balbuciava e balançava a cabeça dizendo que poderia ter prevenido isso se tivesse agido mais rápido.


 A puxei para junto dos meus braços, ignorando completamente a dor e a apertando forte contra meu peito tentando consolá-la da melhor forma possível...


  Olhei com o canto dos olhos para o lado e vi que Leo e Calipso haviam se afastado e a garota o consolava da mesma forma...


  Aparentemente eles estavam na hora em que Katie fora atacada...


  Annabeth soltou um soluço e comecei a acariciar seu cabelo que tinha cheiro de fumaça e sangue da batalha...


-Tenho certeza que você fez o que pode minha sabidinha... todos fizeram..., mas infelizmente... aconteceu... –Sussurrei em seu ouvido beijando sua cabeça e tentando manter a voz o mais firme possível.


-Luccas disse que ela não resistiu a cirurgia. –Will se aproximou de nós ainda com a expressão abatida falando baixo para que os outros não escutassem. –Katie já chegara quase sem vida, a espada atingiu o Reto do abdômen próximo ao Peitoral menor... e só teve tempo de se despedir deles porquê o corte não pegara uma das fixações musculares, mas a perda de sangue foi muito grande...


  Annabeth soluçou novamente e se afundou mais em meu peito, senti uma leve pontada, mas logo a dor e angustia das informações de Will tomaram conta de todos os meus pensamentos...


  A agitação ainda era grande em todo o hospital improvisado, parecia que os médicos agora estavam ainda mais tensos e determinados a não deixar ninguém mais morrer...


Morrer...


Duzentas...


Duzentas e uma mortes...


E onze ainda com risco de vida...


Como sairíamos dessa?...


-Se vocês quiserem podemos mandá-la para outro lugar para poderem prestar um luto mais reservado... -Will tocou no ombro de Miranda de forma gentil, e suas palavras foram doces e suaves.


  A garota se desvencilhou de Tainara e se limitou a concordar com a cabeça. Will fez um sinal discreto e alguns enfermeiros se aproximaram da maca, mas Travis os encarou com fúria.


-Ninguém vai tocar nela! -Sua voz era baixa e ameaçadora.


Connor e Luke se aproximaram dele e começaram a falar de forma calma.


Os olhos de Travis estavam inchados e vermelhos e suas mãos tremiam. -Eu... eu... quero...


-Tudo bem, estamos com você.


Connor falou o puxando para um abraço que ele aceitou imediatamente deixando um pouco mais de lágrimas caírem.


  Tentei evitar o máximo que pude, mas depois de Luke, com o auxílio dos enfermeiros, arrumá-la na maca e começar a cobri-la, me obriguei a encará-la...


  Nesse momento, quando vi Katie com todos os seus ferimentos limpos, uma roupa do acampamento "nova" e seu rosto sereno e calmo... cheguei a pensar que... talvez... ela... despertasse a qualquer momento...


  Mas a cor pálida de seu corpo completamente imóvel e a enorme faixa, ainda ensanguentada da cirurgia, que cobria parte de seu tórax não permitia que eu me iludisse mais...


Então seu rosto desapareceu em meio a manta...


  Mas só quando Luke e Júlio começaram a levar a maca embora acompanhados de Miranda, Travis, Connor, Thalia, Reyna e Tainara, que compreendi... que realmente aceitei...


Katie Gardner se fora para sempre!


-Ela se foi...


  Annabeth me encarou com o olhar vermelho parecendo desejar que minha resposta fosse negativa, mas era possível sentir o clima de morte ainda pairando sobre todos.


  Limpei uma última lágrima que escorria de seu rosto e beijei sua testa demoradamente.


-Vamos...


  Ela concordou com os olhos fechados evitando que mais lágrimas caíssem. Entrelacei nossas mãos e comecei a puxá-la para longe de tudo e todos enquanto fazia o possível para não pensar...


-Nico? -Hazel falou de algum lugar e me obriguei a parar.


Olhei na direção da saída vendo o garoto se aproximar na maior velocidade que sua perna machucada permitia.


  Ele chegou primeiro até nós e os outros começam a se aproximar. Pela sua expressão, as notícias pareciam não ser muito boas e estava cogitando a ideia de deixar as informações para os outros.


-Onde esteve? -Sua irmã perguntou parecendo preocupada.


  Nico nos analisou percebendo a tensão e, ao me encarar, imediatamente soube que já havia sentido a morte de Katie.


-Estava entrando em contato com um amigo... -Ele me olhou de relance e isso só confirmou minhas suspeitas.


  Suspirei sabendo que não conseguiria sair. Olhei para Annabeth que mal notava o que acontecia, então me voltei para Hazel e Calipso que compreenderam meu pedido.


-Annabeth... -A garota se aproximou segurando suas mãos e a fazendo encará-la. -Quer ir com a gente pegar uma água na cozinha?


-A senhorita Sally vai gostar de mais companhia enquanto prepara o jantar. -Calipso completou com um pequeno sorriso.


  Os olhos de Annabeth pareceram voltar um pouco ao foco quando ouviu o nome da minha mãe, então ela me encarou e sorri a incentivando a ir.


-Te encontro daqui a pouco minha sabidinha.


  Ela concordou forçando um meio sorriso e se deixou levar pelas garotas com Frank e Leo logo atrás.


  Olhei para Nico que parecia cada vez mais alarmado e depois de esperar que eles saíssem, resolvi levá-lo ao corredor para que ninguém mais escutasse.


  Assim que ficamos a sós o encarei sério. -Você falou com ele? -Nico se limitou a confirmar. -Mas como? Depois de todos esses meses sem resposta...


  Ele deu de ombros. -Também não entendi, acho que essa caverna deve possuir algum tipo de magia que omite a nossa localização e isso faz com que se torne seguro chamadas para o Mundo Inferior.


Concordei me lembrando do que Júlio e Luke disseram sobre o lugar. -E o que descobriu?


Nico respirou fundo. -Ele disse que não há pessoas chegando no campo dos Elísios há cerca de um ano.


Arregalei os olhos. -O que? Mas como? O que aconteceu com eles?


  O garoto comprimiu os lábios antes de responder. -Todos os que morreram desde que Rachel soltou essa Grande Profecia estão sendo encaminhados direto para os Campos das Punições sem direito a julgamento ou escolha...


Franzi as sobrancelhas sem conseguir acreditar. Aquilo não poderia ser verdade...


-Você tem certeza?


-Percy. Beckendorf apenas confirmou minhas suspeitas... e como não consegui contatá-lo antes, ficou difícil de saber..., mas depois da batalha dessa madrugada, com tantas mortes e nenhum aparecimento nos Campos dos Elísios... -Ele balançou a cabeça como que para enfatizar de que seria impossível algo assim...


Mas impossível de acreditar era o que ele estava me contando...


Duzentas e uma mortes só nessa batalha...


Senti minha garganta se fechando novamente. -Beckendorf falou que eles foram para...


Nico balançou a cabeça parecendo desolado e com raiva. Me recostei na parede e fechei os olhos sentindo o peso extra dessas novas informações...


Tantas mortes...


A profecia foi lançada pouco antes do final de Dezembro...


Há mais de um ano agora...


Vários campistas perderam a vida em missões ou antes mesmo de saberem sua verdadeira descendência...


E todo esse tempo eles passaram no Campo de Punições...


Sem terem cometido crime algum...


E agora outra se juntara a eles...


"Vocês serão destruídos pelo próprio Tártaro"!


Cada vez mais sentia o significado dessas palavras caindo sobre nós e nos destruindo pouco a pouco...


Mas ele não nos derrotou ainda!


E agora sabemos contra quem estamos lutando e qual seu plano principal...


Ele quer nos destruir...


Mas não irá conseguir se o destruirmos primeiro.


***


(P.O.V Luke)


Julia Feingold...


Eduarda...


Giovanni...


Héliott...


Jonhson...


Douglas Edson...


Douglas... ele tinha apenas 13 anos...


Quando cheguei como Tobias, estávamos em quarenta...


Agora éramos 15...


Em cinco meses...


Restaram apenas 15 no chalé de Hermes...


Mas não existe mais chalé...


Nem acampamento...


Ou esperança...


Não pense...


Não pensar é o melhor a se fazer...


Não pensar vai me ajudar a não enlouquecer...


Não pensar...


  Ajudar os feridos... Não pensar... Ignorar a dor lancinante da batalha... Não pensar... fingir que temos tudo sob controle... Não pensar... Repetir o processo...


E foi assim que a madrugada passou...


  Só parei quando minhas mãos começaram a tremer e Tainara me obrigou a sair do hospital, ela havia me dado alguns chás e passado pomadas de plantas naturais nos ferimentos depois que tomei banho.


Thalia ficara junto com os outros na sala onde estava ocorrendo o velório...


  Não iria conseguir dormir, então resolvi ir para o único lugar que nem mesmo Júlio ou Tainara sabiam da existência...


  Depois de um tempo os corredores começaram a ficar vazios conforme me aproximava, cheguei na pedra oca e a arrastei para o lado (ela tinha o peso de alguns sacos de arroz), senti um leve estralo na minha perna direita, mas ignorei a dor.


  Assim que passei pela parede senti cheiro de sabão de coco e shampoo... me esgueirei com mais cuidado para a parte do fundo e então encontrei o motivo do odor...


-Annabeth?


  Ela se virou em minha direção e se limitou a dar um leve sorriso não parecendo muito surpresa de me ver.


-Como encontrou esse lugar? -Me aproximei da beirada onde ela estava e a encarei.


  A garota deu de ombros. -Depois do banho, resolvi explorar um pouco para me distrair... então encontrei essa parede oca e fiquei curiosa para ver o que tinha nela.... E mesmo com uma correnteza passando bem sob nós, não escuto barulho algum.


-Devia ter imaginado que não iria demorar para você descobrir meu esconderijo. -Falei sorrindo a levando a fazer o mesmo.


-Como isso é possível? -Ela apontou para a água que se mexia violentamente, mas muito silenciosa.


  Dei de ombros. -Essa água é a que vem do banheiro que passa por aquele buraco na "piscina", encontrei esse lugar sem querer e passei a vir sempre que queria ficar sozinho, mas nunca entendi a ausência de barulho ou a leve claridade que tem aqui. –Apontei para cima de onde a luz estava vindo. -Deve ser alguma outra coisa relacionada a magia dessa caverna.


-Leo tinha razão, o lugar é muito grande mesmo e cheio de surpresas.


Concordei olhando para a água. -Acho que nem mesmo Júlio conhece tudo...


  Um pequeno silêncio caiu sobre nós, olhei de relance para Annabeth e pude ver alguns detalhes da batalha dela, os ferimentos estavam muito melhores do que quando chegamos, o que era um bom sinal, mas a olheira profunda abaixo de seus olhos ainda meio vermelhos deixava claro que a dor ia muito além das feridas...


-Por que vocês partiram? –Ela me encarou com a voz meio roca. –Aqui poderiam ter o que quisessem e nenhum deus ou monstro iria encontra-los... então por que deixaram tudo para trás?


  Suspirei com as lembranças que começaram a aparecer. –Todo o tempo em que estive nos Campos de Punição... sendo torturado fisicamente e psicologicamente por Tártaro e vendo... –A cena de ambas presas e quase despencando no abismo brilhou em minha mente e cerrei o punho. –Sonhei com o momento em que conseguiria me libertar daquelas algemas e poder concertar tudo de ruim que havia feito... e quando todos nós finalmente tivemos uma segunda chance... desperdiça-la dessa maneira... não parecia o certo... –Fiz uma pausa me lembrando dos nossos primeiros meses quando ainda estávamos nos organizando e montando um plano.. –Simplesmente não poderia ficar e largar mão de tudo.


  A encarei e seus olhos transmitiam uma compreensão e aceitação tão grande que naquele momento tive absoluta certeza de que havia conquistado sua confiança novamente e isso renovou um pouco das minhas esperanças...


  O que me fez lembrar de outra coisa. –Lembra quando vocês descobriram que seu notebook estava comigo disfarçado de Tobias?


  Ela concordou parecendo pensativa. –Eu tinha programado ele para brilhar toda a vez em que estivéssemos perto de uma magia muito grande, antiga e desconhecida, mas só funcionou aquela vez...


-Na verdade, pouco antes de Tártaro aparecer na colina, Júlio o encontrou brilhando em meio aos destroços do chalé de Atena, mas com toda a confusão da noite não conseguiu te entregar, então pediu que eu o fizesse.


  Enfiei a mão no bolso do shorts tirando um pequeno chaveiro de lá, então pressionei uma trava ainda menor, fazendo com que o notebook se materializasse em seu tamanho normal.


  Annabeth encarou o objeto com uma mistura de surpresa e felicidade. –Não acredito que ele sobreviveu.


  Sorri com o comentário e o entreguei a ela. –Se ele resistiu a uma queda até o Tártaro, alguns destroços não o impediriam. Acho que ainda não é hora dele se aposentar.


  Ela também sorriu concordando com os olhos fixos no notebook. –Obrigada, assim que ver Júlio irei agradece-lo também, principalmente por ter aderido uma nova habilidade a ele.


  Concordei com a cabeça ainda sorrindo enquanto Annabeth procurava pela mesma trava que eu pressionara o transformando em chaveiro novamente.


  Ela o virou algumas vezes em sua mão e pude ver que parecia cada vez mais pensativa como se estivesse montando uma espécie de quebra-cabeça naquele momento.


-Aposentar...


  Um pequeno sorriso brotou de seus lábios ao ouvir a palavra que eu acabara de dizer saindo dela mesma. Depois de mais alguns segundos em silêncio, Annabeth pendurou o chaveiro em seu colar e me encarou.


-Você ainda sente Thanatos te puxando?


Imediatamente soube qual seria o rumo da conversa. -Não é tão constante como antes, mas sei que esses "novos poderes" são um alerta de que uma hora terei que parar de fugir... é claro que não vou me entregar tão facilmente e ele já deve ter notado isso.


  Tentei parecer descontraído nessa última parte, mas senti uma pontada em meu ombro e perdi todo o humor.


-Logo depois de descobrirmos sua identidade, você nos falou que faria o possível para que confiássemos em você novamente... e bom... isso realmente aconteceu. -Sua voz era firme e me surpreendeu. -Também conseguiu dar uma nova chance a sua mãe sem contar que uma boa parte do acampamento, se não gostam de você, ao menos já te respeitam mais... -Ela fez uma pausa. -Vai chegar uma hora que não terá mais coisas para concertar...


Comprimi os lábios e me concentrei na pequena poça de água que se formara no chão gelado...


  Eu havia pensado muito sobre o que aconteceria depois que finalmente cumprisse tudo o que tinha para fazer com a minha nova chance..., mas depois de um tempo, as outras preocupações se tornaram tão grandes que acabei por afastar esses pensamentos; porém sabia que uma hora eles viriam à tona novamente...


A questão é que...


Eu estava cansado de fugir!


  Nem mesmo Júlio ou Tainara sabiam, mas a pressão e oscilação entre os dois mundos as vezes se tornava insuportável e só não me entregara completamente porquê tinha muito trabalho a ser feito, mas...


-Luke...


 Annabeth tocou em meu ombro bom me fazendo encará-la novamente. Havia um pequeno sorriso confiante em seus lábios e os olhos cinza tempestuosos brilhavam transmitindo diversos sentimentos.


-Se vencermos dessa vez... você irá voltar para lá?


  Brinquei mais um pouco com a poça antes de responder. -O futuro é algo muito complicado... onde que eu poderia imaginar que depois de me matar na Guerra contra Cronos, estaria aqui com vocês novamente conversando e participando de coisas que pensei que nunca mais veria? -Fiz uma pausa e a encarei convicto. -A questão é que, independente de como isso acabe, eu vou fazer absolutamente tudo que estiver ao meu alcance para impedir o máximo de mortes possíveis, não importa o preço que tenha que pagar!


  Então Annabeth fez algo que jamais imaginei que faria novamente (comigo no caso), ela me abraçou fortemente como se assim pudesse me ajudar a carregar meu fardo (como se já não bastasse o dela mesma).


  Estava tão atordoado com seu gesto que ignorei completamente a dor no ombro e aproveitei aquele abraço o máximo que pude, me sentindo cada vez mais leve e com uma imensa alegria.


-Ninguém mais precisa morrer, Luke.


  Sua voz era abafada, porém firme e me limitei a concordar com a cabeça me aconchegando mais em seu abraço.


 Mas tinha um horrível pressentimento de que as mortes apenas se iniciaram e talvez Katie, Douglas e os outros não sejam os únicos que tenhamos que sacrificar...


***


(P.O.V Percy)


Não pensar...


Foi isso que tentei fazer durante toda a madrugada enquanto ajudava...


Não pensar.


  O clima já estava tenso demais para presenteá-los com mais uma notícia que abalaria a mísera esperança daqueles que ainda tinham alguma... então Nico e eu concordamos em não contar para ninguém até a manhã seguinte.


  Olhei novamente para o buraco por onde a água passava, ele tinha a proporção exata para que ninguém fosse sugado acidentalmente, mas também para que uma grande quantidade de água passasse e não voltasse mais.


  Havia outro buraco na rocha que fazia com que mais água entrasse constantemente, essa vinha da nascente.


  Me perdi novamente naquela magnífica "banheira", quando Tainara me falou onde era, nunca imaginei que me depararia com algo do tipo. Ela tinha quase que o tamanho de uma piscina de chão e possuía níveis de profundidade, literalmente com degraus como se fosse mesmo uma piscina esculpida nas pedras, porém, pelo incrível que pareça, a água não estava gelada como é de se imaginar, na verdade estava morna e muito relaxante...


  Suspirei algumas vezes deixando que a água continuasse a me revigorar, sempre me sinto melhor quando entro em contato com ela, mas aquela parecia realmente possuir propriedades de cura...


 Senti algo passar sob meus olhos me fazendo voltar a realidade. Franzi as sobrancelhas e olhei ao redor, o lugar estava vazio e calmo, a maioria dos semideuses que estavam bem o bastante para não ficarem em macas já haviam tomado banho.


Então uma luz piscou rápida em minha direção, e vi que ela vinha da parte funda da piscina.


  Peguei contracorrente (que deixei na beirada por precaução) e esperei que a luz se manifestasse de novo, não demorou muito para ela aparecer no mesmo local. Antes de mergulhar, achei melhor colocar ao menos a parte debaixo da roupa (não iria enfrentar o inimigo deixando tão expostas as partes mais vulneráveis...).


  Conforme me aproximava, a luz ficava cada vez mais forte, mas assim que encostei no fundo, ela simplesmente desapareceu, não antes de ver um pequeno alçapão. Tentei puxar o trinco, mas a pressão da água havia formado uma espécie de tranca.


  Fiz uma bolha de ar ao meu redor fazendo com que me secasse imediatamente, então puxei o trinco do alçapão novamente e ele cedeu facilmente.


  Havia mais água, mas resolvi manter a bolha como uma espécie de segunda proteção e adentrei no lugar tomando cuidado para manter a porta aberta caso precisasse de uma saída rápida.


  Não conseguia enxergar absolutamente nada e mantive contracorrente sempre a postos, mas depois de alguns minutos procurando pela luz novamente, comecei a me convencer de que fora tudo coisa da minha cabeça...


-Ótimo. As coisas já estão confusas o bastante para ficar imaginando coisas.


  Revirei os olhos e comecei a voltar, estava tão cansado que nem mesmo o fato de haver um alçapão dentro da piscina de banho me incomodou mais.


Percy...


Me virei com tudo procurando o dono daquela voz e ficando em posição de luta.


Aqui embaixo...


  Olhei na direção que a voz veio e pude ver um pequeno e quase insignificante brilho meio esverdeado...


Sou eu, está tudo bem...


Franzi as sobrancelhas, mesmo que fosse ele, poderia ser uma armadilha.


-Por que você não vem até mim? -Tentei falar alto, mas a bolha abafou um pouco o som.


  Um pequeno silêncio se fez, continuei com a espada em mãos e comecei a localizar Grover em meus pensamentos para o caso de precisar de ajuda. Mas então a luz começou a ficar maior conforme se aproximava e minhas suspeitas se confirmaram.


  Lá estava ele, apenas com o peitoral de uma armadura verde água, as roupas de praia levemente rasgadas por baixo, com os cabelos completamente brancos e enormes olheiras.


-Percy. Você está bem?


  Sua voz parecia cansada, mas não em tom robótico, e os olhos possuíam a cor verde mar de sempre. Porém mantive a mesma expressão, escondendo minha surpresa e preocupação.


-Quem é você?


Ele franziu as sobrancelhas. –Filho, sou eu, seu...


-Eu perguntei quem é você? -Ergui um pouco mais a espada para deixar claro que não estava brincando.


  Ele pareceu perceber o que eu queria dizer e tentou sorrir para me tranquilizar. –Sei que deveriam ter me pego quando sua mãe e Paul apareceram na missão de vocês, mas assim que isso aconteceu, suspeitei de que havia algo errado, e só não fui atrás deles porque Atena contou o que aconteceu e me ajudou a escapar antes de Hebe e Nique chegarem lá.


-Atena? –A última vez que a vira foi na missão para resgatar Thalia, quando nos ajudou a solucionar a profecia, ela era uma das poucas que não fora controlada.


  Poseidon conseguiu esboçar um sorriso. –Por mais que deteste admitir, Atena é ótima em se manter oculta quando precisa, sem contar que tem seus meios de se manter informada sobre tudo, então não fiquei surpreso quando ela descobriu meu esconderijo.


Ele parecia realmente estar dizendo a verdade, mas não cairia nessa de aparências novamente.


-As marionetes de Tártaro também sabem de tudo isso.


Ele suspirou parecendo envelhecer mais um pouco. -Percy, olhe para mim. Meus olhos e voz estão normais. Eu pareço estar sendo controlado?


-Piper também estava assim antes de...


Comecei a gritar, mas parei. Não iria dar a eles informação alguma da situação em que estávamos.


  Annabeth me contou no jantar o que havia acontecido, Piper também pareceu normal quando mandou que Natália acertasse Katie, mas agora estava em uma das salas isoladas não querendo ver ninguém e se culpando e martirizando por todas as mortes...


-Ou você me conta como me encontrou e quem realmente é, ou vou ser obrigado a usar uma das armadilhas que Júlio fez.


  Levei uma das mãos até o colar de folha de carvalho que estava em meu pescoço. Júlio havia dado apenas para os que iam nas missões antes de tudo acontecer, já que os campistas ferreiros ainda estavam iniciando a produção em massa, mas como os ajudei a ver Luke no porão, o garoto resolveu me dar um de presente. É claro que poderia ter tentado usar em Polibotes durante a luta, o que teria nos economizado um tempo...


Não que fosse fazer diferença...


  Poseidon se afastou um pouco e começou a ir de um lado para o outro fazendo movimento na água e iluminando um pouco o lugar que só naquele momento reparei que parecia estarmos em um local aberto, já que algumas espécies de seres aquáticos nadavam a uma considerável distância de nós.


  Ele parou novamente e me encarou com um pequeno brilho no olhar. -Quando somos controlados, Tártaro não tem acesso a nossas lembranças, ele só perguntava o que achava que iria ajudar em seu plano, então não teria como saber de algumas coisas que aconteceram entre mim e você antes dele me pegar, como quando lhe dei os dólares de areia que você teve que usar para alugar o barco para a missão de vocês e o outro na missão para procurar os objetos mágicos. E naquela mesma noite pedi que Blackjack o chamasse e lhe dei uma mochila mágica com algumas coisas... e disse que tentaria ver se ao menos conseguiria ficar de olho nas famílias dos campistas.


  Ele fez uma pequena pausa esperando minha reação. Aquelas informações eram verdadeiras e me lembrava dos ocorridos, mas continuei da mesma forma.


-Escute Percy, não tenho muito tempo, as coisas estão ficando cada vez piores e tenho que me preparar. Não sei como o encontrei, na verdade faz horas que estou chamando seu nome na esperança de me escutar em seus pensamentos, porém quando senti sua presença na água imaginei que estivesse perto. -Arregalei os olhos ao perceber que eu mesmo delatara a nossa posição, mas Poseidon continuou. -Não se preocupe que não tem como ninguém mais senti-lo, e também não consigo ir até o esconderijo de vocês, pois estou completamente perdido em minha localização. -Franzi as sobrancelhas, mas ele apenas deu de ombros. -Algumas magias vão além de nossos poderes.


-Se Atena o ajudou, por que não se escondeu com ela ao invés de continuar no Mar?


-Ela não se arriscou contando onde está escondida, principalmente levando em conta que já fui controlado uma vez e por pouco não sou pego de novo, então achamos melhor eu saber o mínimo possível, e a maioria dos outros aparentemente pensaram da mesma forma.


-Quem mais não está sendo controlado?


 Poseidon comprimiu os lábios. -Como disse, não tenho mais contato com os outros e só sei de Atena e Hefesto... a deusa Ártemis até a missão de vocês em Paris não estava, porém ela vinha tentando arrumar um jeito de salvar seu irmão gêmeo, mas ninguém teve notícias dela desde então.... E a propósito, nunca tive a chance de agradecer pelo que a líder das caçadoras fez por mim naquele dia... seu sacrifício foi muito nobre e estarei em dívida com ela.


-Tenho certeza que ela irá cobrar.


  Poseidon riu um pouco com que falei e pareceu relaxar mais, mesmo eu ainda estando com contracorrente em mãos.


-A dívida que temos com todos vocês é muito grande, e faço questão de que cobrem na hora certa. -Ele piscou e reparei que havia algo mais naquelas palavras...


-Você disse que seu tempo era curto e que vinha tentando me chamar em pensamento, imagino que tenha algo para dizer.


  Havia rugas de expressão em seu sorriso. -Na verdade, vim avisar que, apesar de não saber ao certo quantos de nós ainda estão fora do radar de Tártaro, acredito que há pelo menos mais 4 ou 5, dentre olimpianos e deuses menores, que podem estar apenas esperando o momento certo de agir...


  Imediatamente compreendi o que ele queria dizer... e, por um segundo, senti uma pequena pontada de esperança dentro de mim...


Ou era meu estômago?


Durante o jantar o clima não estava muito bom e mal tocamos na comida...


  Balancei a cabeça, voltando ao foco. -Por que vocês não deram sinal de vida durante a batalha de ontem?


  As imagens do massacre começaram a brilhar em minha mente, mas tentei afastá-las sabendo que de nada adiantaria agora.


  Poseidon me encarou tristemente como se estivesse sentindo minha dor. -Naturalmente já não podemos interferir na luta de nossos filhos e agora com o risco de sermos pegos e controlados, poderíamos acabar por atrapalhar mais do que ajudar... sem contar que as coisas pioraram muito mais para nós depois que interferimos no ciclo da Grande Árvore...


  Me lembrei do ocorrido com a missão de Luke quando eles foram atrás da raiz da árvore que representava nossa genealogia e acabaram por voltarem sem ela e com uma semideusa a menos (que agora dormia em uma das macas), e a história de Júlio e Calipso sobre as consequências que isso poderia causar.


-De quais tipos de consequência exatamente está falando?


-Além das que já ocorreram, acredito que o desequilíbrio causado tenha afetado também parcialmente o nosso controle sobre os elementos da natureza...


-Por isso sempre que nos encontramos está com... -Parei no meio da frase não sabendo como terminá-la. Porém, por sorte meu pai levou minha quase ofensa na brincadeira.


-Sim Percy, por isso estou com uma aparência cada vez mais deplorável.... Os seres antigos estão aproveitando a nossa fraqueza para reivindicar seus lugares, acredito que quando os deuses sob controle arrancaram toda a árvore de seu local, o desequilíbrio proporcionou uma brecha para facilitar na fuga de alguns deles, inclusive na vinda mais rápida de Tártaro sem que ele precisasse de algum intermediário como aconteceu na Segunda Guerra contra meu pai.


-Mas Gaia também não precisou de um intermediário.


-Mas teve duas oferendas de sangue envolvidas para despertá-la.


  Concordei me lembrando da vergonha que passei ao deixar pingar sangue do meu NARIZ despertando Gaia.


Isso me fez pensar em outro detalhe e o encarei torcendo que a resposta fosse negativa.


-Algum dos seres antigos que fugiram são os que já derrotamos?


-Não se preocupe, Cronos ainda está tentando juntar suas partículas no Mundo Inferior e Gaia continua em seu sono tranquilo também aos pedaços.


-Certo... e os outros que fugiram, existe alguma possibilidade de termos problemas com eles enquanto tentamos achar algo que ajude a derrotar Tártaro?


  Poseidon pareceu ponderar (muito mais do que eu esperava) antes de responder. -Até mesmo eles são inteligentes o bastante para não se intrometer nos planos do guerreiro...


-Sempre soube que não batemos bem da cabeça. -Dei de ombros.


-Mas não sei ao certo se ele fez parceria com algum ou se eles estão apenas esperando Tártaro falhar para se manifestarem ainda mais...


-Acha que tem a possibilidade de ele perder? -O encarei sério, dividido entre não querer me iludir ou criar expectativas.


  Poseidon sorriu de forma acolhedora. -Acredito que não devemos perder as esperanças jamais e que estamos em ótimas mãos.


  Não pude deixar de esboçar um leve sorriso com aquilo e balancei a cabeça concordando com ele.


-Agora tenho que ir, seus amigos também podem ficar preocupados e ainda temos muito chão pela frente. -Concordei novamente. -Mas antes quero saber se está bem? Ao menos fisicamente...


  Passei a mão nos cabelos e sorri por não sentir mais muita dor ao mexer os pulsos. -Fisicamente me sinto bem melhor, mesmo tendo passado a noite em claro, mas não conseguiria dormir de qualquer forma, já que precisamos urgentemente de um plano de contra-ataque.


  Tentei rir, mas Poseidon arregalou os olhos e bateu a mão na testa. -Pelos mares. Já ia me esquecendo!


Franzi as sobrancelhas. -Esquecendo?


-O meu principal motivo de ter aparecido. Peço desculpas, mas minha mente anda em vários lugares e acabo esquecendo as coisas.


 Semicerrei os olhos e segurei contracorrente com mais força. Mas ele não pareceu notar.


-Eu lhe disse que alguns deuses estão esperando a hora certa de agir, mas quando me encontrei com Atena, ela falou que conversou com alguns outros e acho que sabemos de uma forma que possa ajudar a virar o jogo...


 O encarei tentando esconder a surpresa e um pouco de raiva por ele ter esperado tanto para contar. Cada segundo era crucial.


-O que vocês descobriram?


Poseidon sorriu abertamente dessa vez parecendo feliz por ter lembrado antes de ir embora.


-Uma forma de derrotar Tártaro.


***


(P.O.V Luke)


  Clarisse e Mark se responsabilizaram por levar algo que simbolizasse a morte de João, Tinna, Edson e Doniwan. Eles disseram poucas palavras e muitas foram promessas de vingança por seus irmãos falecidos.


  Depois veio Annabeth e Will para prestar homenagem a Yollanda e Nathan (de Atena), e Gabriel e Sidnei (De Apolo). Nenhum dos irmãos de Annabeth (ou mesmo a garota) fizeram questão de incluir Natália Strider...


  As caçadoras de Ártemis subiram todas juntas no pequeno palco improvisado que fizemos e prestaram o juramento de morte que elas mesmas haviam criado para suas irmãs de caça, incluindo Allyssa que fora na missão relâmpago que havíamos tentado fazer para colocar o plano em prática, mas nunca mais voltou ou deu qualquer sinal da posição de seu grupo.


  Leo não se sentiu à vontade e passou a vez para Jake Mason que falou um pouco de Jhonatan, Denison, Mont, Amanda e Danielle. Eles também não quiseram incluir Christopher (mesmo sem saber de seu paradeiro).


  Piper continuava isolada e Drew estava em estado grave no hospital, então foi Mitchel quem assumiu e levou algumas coisas de seus irmãos.


  Connor e Travis haviam passado uma parte da liderança do chalé para mim a um tempo atrás, mas nenhum de nós três estava com disposição para falar qualquer coisa, principalmente que apesar de tudo, não tive tanto tempo quanto gostaria de me aproximar dos meus irmãos... com exceção de alguns como Douglas... e só de lembrar que ele ainda deveria ter uma vida inteira pela frente...


  Cecil Markowitz queimou coisas que simbolizavam os pertences deles e tentou ser um pouco cômico na despedida, não apenas para quebrar o clima, mas também para nos fazer lembrar das artes e piadas deles.


 Tudo bem que de nada adiantou, pois quando Travis e Connor trouxeram nos braços a mortalha feita às pressas de Katie Gardner, pude sentir a desesperança emanar no ar tanto quanto o cheiro das coisas "favoritas" dos falecidos queimando...


  A mortalha era feita de rosas e grãos, principalmente de café. Mesmo sem terem muito tempo, pude ver os sentimentos de cada um que ajudou a fazer nos detalhes...


  Connor tocou o ombro do irmão que tentava manter a calma em meio a toda a multidão, então saiu, dando lugar a Miranda (que falaria também de seus outros 4 irmãos falecidos) e foi para o lado de Tainara.


  Olhei uma última vez para aquele símbolo que selava definitivamente a morte da garota... ela era uma das mais velhas do acampamento, entrou junto com sua irmã pouco depois de mim e Annabeth, participara de duas Grandes Profecias até então (sem contar essa) e cativava qualquer um com sua simplicidade e alegria... e os poucos meses que passei ao seu lado junto com os Stolls foram marcantes...


-...ela conseguiu enxergar um lado meu que ninguém nunca viu... indo muito além das travessuras e... -Travis tentava se manter sério, mas podia ver seus olhos lacrimejando. -Sinto como se uma parte de mim não... não existisse mais... nunca... -Ele cerrou os punhos e fechou os olhos com força. -Katie...


  Olhei para Quiron que subira no palco da forma mais silenciosa que seus cascos permitiram, então tocou na cabeça do garoto que não aguentou e o abraçou.


  Miranda estava em um canto mais afastado, e quando viu o Centauro chegando também correu para seus braços e os dois começaram a chorar agarrados a Quiron que os acariciava como um pai...


  Aquilo foi demais, não suportava ver mais despedidas. Estava prestes a sair quando Annabeth se aproximou encarando a cena. Percy não estava com ela, e não via o garoto desde o começo da madrugada.


-Ela está bem melhor, mas não quis vir...


 Olhei para Annabeth que também me encarou e pude ver a dor escondida em meio a preocupação com a amiga.


  Por um segundo, tive raiva de Piper, mas ela nunca tivera culpa de nada, pelo contrário, só foi raptada por tentar salvar sua equipe na missão de resgate dos pais de Percy, e não sabemos as coisas horríveis que deve ter passado durante esse tempo...


Ela não merecia aquele peso...


É uma dor que não desejo a ninguém...


-Ela se sente culpada pelas mortes...


  Aquilo não foi uma pergunta e Annabeth não precisou fazer nada além de voltar a encarar a cena de Quiron deixando os dois aos cuidados de Hazel e Nico e concluindo a despedida de Katie, colocando fogo em sua mortalha...


  Imediatamente o ar foi coberto pelo odor de flores e café, estávamos em um ambiente fechado e o fogo (por ser magico) logo se extinguiu, mas o cheiro e a sensação de calma que ele trouxe, juntamente com a lembrança de que seria o último "contato" que teríamos com ela, permaneceu até o fim das cerimônias...


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Notas Finais:


Acho que esse foi um dos capitulos mais tristes que já fiz... é meus amigos, a desesperança está cada vez pior né... MAS não temam que se tem uma coisa que eles sabem fazer é como sair de enrascadas 😏😉

Vamos torcer para conseguirem sair dessa também...

Mas até lá, não esqueçam de favoritar, acompanhar e comentar porque isso é o que me deixa com um sorriso no rosto postando as 1:00 da manhã de um sábado/domingo kkkkkkk ❤ ❤ ❤ ❤


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